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Esqueleto Acorrentado Revela Ascetismo Feminino Chocante em Jerusalém!

Esqueleto Acorrentado Revela Ascetismo Feminino Chocante em Jerusalém!

temp_image_1741189553.632935 Esqueleto Acorrentado Revela Ascetismo Feminino Chocante em Jerusalém!

Descoberta Aterradora em Jerusalém: Esqueleto Acorrentado Revela Práticas Ascéticas Inéditas!

Imagine descobrir, em meio às ruínas de um antigo mosteiro, os restos de uma mulher do século V, aprisionada por correntes. Essa cena macabra, digna de um filme de suspense, é a realidade chocante que arqueólogos desenterraram em Jerusalém!

No mosteiro bizantino de Khirbat el-Masani, a poucos quilômetros da Cidade Velha, a equipe encontrou o esqueleto de uma mulher, vítima de uma prática ascética extrema. As correntes, que a mantinham presa, eram parte de uma busca espiritual radical, uma renúncia aos prazeres mundanos que ganhava força com a ascensão do cristianismo no Império Romano.

Mas por que acorrentar uma pessoa?

Após o cristianismo se tornar a religião dominante no Império Romano, em 380 d.C., o ascetismo floresceu. Monges e monjas buscavam a pureza espiritual através da autodisciplina, do desapego e, em alguns casos, de práticas extremas como viver em colunas ou usar correntes pesadas.

A arqueóloga Elisabetta Boaretto, do Instituto Weizmann de Ciência, explica que, embora mulheres ascetas fossem mencionadas em registros históricos, principalmente entre a nobreza, elas geralmente seguiam caminhos menos radicais que os homens.

A Ciência Revela Segredos Ocultos

Apesar da má conservação dos ossos, a análise de peptídeos no esmalte dentário revelou o sexo da pessoa. Acredita-se que ela tinha entre 30 e 60 anos na época da morte. Essa descoberta desafia a compreensão tradicional do papel das mulheres no ascetismo religioso da época.

Comunidades Ascéticas: Uma Busca Universal

As comunidades ascéticas, presentes em diversas religiões, compartilham o ideal de renunciar aos prazeres terrenos em busca de uma conexão mais profunda com o divino. Seja através do jejum, celibato, isolamento ou meditação, seus membros buscam fortalecer a alma através da privação do corpo.

Essa descoberta arqueológica em Jerusalém lança uma nova luz sobre as práticas ascéticas do século V e desafia as noções pré-concebidas sobre o papel das mulheres na busca espiritual. Uma história que nos convida a refletir sobre os limites da fé e a busca pela transcendência.

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