
Heleno no STF: Defesa Ataca Denúncia de Golpe com ‘Terraplanismo Argumentativo’!

Defesa de Heleno Contra-Ataca Acusação de Golpe: ‘Terraplanismo Argumentativo’ no STF!
A defesa do ex-ministro do GSI, Augusto Heleno, elevou o tom contra a denúncia apresentada pelo procurador-geral Paulo Gonet no inquérito do golpe, classificando-a como um “verdadeiro terraplanismo argumentativo”. A manifestação explosiva foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (6), data-limite para a apresentação da defesa prévia no caso que o coloca entre os 34 investigados por envolvimento na trama que visava manter Jair Bolsonaro na Presidência após as eleições de 2022.
O advogado Matheus Mayer Milanez, responsável pela defesa de Heleno, argumenta que a situação processual do seu cliente seria “muito similar” à de Lula, defendendo que o caso tramite na primeira instância. Uma comparação ousada que busca questionar a competência do STF no caso.
“Em situação processual muito similar, o atual presidente da República foi, no passado, denunciado e julgado em primeira instância pela Justiça Federal de Curitiba por fatos ocorridos durante seu mandato e em razão do mandato, mas, por não ser mais presidente, foi julgado e processado em primeiro grau”, escreveu o defensor.
A defesa aposta alto, buscando inclusive o impedimento do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, sob a alegação de parcialidade. O argumento, já explorado por outras defesas no caso, se baseia na menção ao plano de assassinato do magistrado após a derrota de Bolsonaro nas eleições.
Cadê as Provas? Defesa Questiona Envolvimento de Heleno no Plano Golpista
O documento enviado ao STF desafia a acusação, afirmando que não há provas concretas da participação de Heleno no suposto plano golpista. A defesa questiona a inclusão do ex-ministro no chamado “núcleo crucial” da organização criminosa, apontando a fragilidade das evidências apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
A PGR aponta como prova uma agenda encontrada na casa do general, com “diretrizes” sobre como “disseminar ataques ao sistema eleitoral”. No entanto, a defesa rebate:
“Não demonstra, o órgão acusador [PGR], nenhuma atuação ou mesmo comparecimento do denunciado em qualquer reunião com comandantes de força, nenhuma mensagem do aplicativo Whatsapp falando sobre o tema (vale relembrar que seu celular pessoal foi apreendido e NADA FOI APONTADO), (…) nem mesmo das palavras do delator (principal fonte de prova da investigação) sobre sua participação ou atuação nessa alegada empreitada criminosa, nada se extrai exceto que o denunciado se preocupava com a saúde física e psicológica do então presidente”, argumenta a defesa.
A batalha judicial está apenas começando. Será que a defesa de Heleno conseguirá desconstruir as acusações e evitar um desfecho desfavorável para o ex-ministro? Acompanhe os próximos capítulos deste caso explosivo!
Compartilhar: