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Tensão Brasil-EUA: Trump Alerta Sobre a Influência Chinesa e Ameaça Tarifas!

Tensão Brasil-EUA: Trump Alerta Sobre a Influência Chinesa e Ameaça Tarifas!

temp_image_1741603068.541293 Tensão Brasil-EUA: Trump Alerta Sobre a Influência Chinesa e Ameaça Tarifas!

Alerta Vermelho: Trump Sinaliza Preocupação com a Influência Chinesa no Brasil e Ameaça Tarifas!

A relação entre Brasil e Estados Unidos está à beira de uma encruzilhada. O governo de Donald Trump expressou sérias preocupações com a crescente presença da China no Brasil, levantando a possibilidade de que essa dinâmica afete as relações bilaterais. Mas será que essa preocupação é justificada?

Segundo apurações, o tema tem ganhado força em reuniões em Washington e em diálogos com Brasília, especialmente com o Brasil presidindo o Brics este ano. A iminente entrada em vigor de tarifas americanas sobre o aço, que afetarão o Brasil, intensifica o cenário de tensão. A alegação dos EUA é que a China utiliza o Brasil como um ponto de passagem para seus produtos, prática conhecida como “triangulação”, para contornar barreiras comerciais.

No entanto, o Brasil contesta essa tese. Um estudo da Amcham (Câmara de Comércio Brasil-EUA) rebate o argumento da Casa Branca, destacando que o Brasil é um importante produtor de aço e alumínio, e que as importações brasileiras da China são, em sua maioria, produtos laminados, enquanto as exportações para os EUA são de aço semiacabado. Essa diferença de valor agregado torna improvável a reexportação de produtos chineses aos EUA.

Ainda assim, a “sombra chinesa” paira sobre as conversas. Antes mesmo das eleições americanas, o governo brasileiro já havia sido alertado sobre a preocupação de Washington com os investimentos chineses em infraestrutura estratégica, como portos. O porto de Chancay, no Peru, é citado como exemplo.

O Brasil argumenta que os EUA não oferecem alternativas de investimento, mas o temor é que as tarifas sejam usadas como ferramenta de pressão para afastar o Brasil da China. A intenção do Itamaraty de promover a desdolarização na agenda do Brics também preocupa os EUA, que veem nisso uma influência chinesa.

O governo brasileiro tenta, sem sucesso, demonstrar que os EUA possuem um superávit de US$ 200 bilhões na balança comercial com o Brasil nos últimos dez anos, e que a taxa média cobrada pelo Brasil aos produtos americanos é de apenas 2,7%. No entanto, a insistência da Casa Branca em afastar a China do Brasil dificulta as negociações.

O Que Está em Jogo?

Em resumo, a proximidade entre Brasil e China acendeu um sinal de alerta em Washington. As tarifas sobre o aço são apenas a ponta do iceberg. O futuro da relação bilateral depende da capacidade de negociação do Brasil e da disposição dos EUA em considerar os argumentos brasileiros. A questão central é: o Brasil conseguirá equilibrar suas relações com os dois gigantes globais?

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