
Ucrânia à Beira do Abismo? Rússia Cerca Tropas em Kursk e Negociações Decisivas!

## Ucrânia em Xeque: Cerco Russo em Kursk Aprofunda Crise e Acende Alertas para Negociações de Paz
O conflito na Ucrânia entra em uma nova e perigosa fase! As forças de Vladimir Putin estão a um passo de cercar cerca de 10 mil militares ucranianos em Kursk, no sul da Rússia, colocando em risco uma das últimas ‘cartas na manga’ de Volodimir Zelenski para as negociações de paz.
Em uma reviravolta surpreendente, o avanço ucraniano em agosto, que chegou a ocupar 1.300 km² e dominar Sudja, ameaçando a capital regional de Kursk, parece estar se desfazendo. Putin, após um período de aparente hesitação, redirecionou forças, inclusive com relatos de apoio da Coreia do Norte, e tem recuperado terreno gradualmente.
### O Caldeirão de Kursk se Fecha
Desde o início do ano, a pressão russa aumentou, especialmente com a crescente influência de Trump na política americana, que se alinhou a Putin na guerra. Atualmente, a Ucrânia controla apenas 500 km² na região, e as forças russas, em um movimento de pinça, estão prestes a ‘fechar o caldeirão’, isolando as tropas ucranianas.
Nesta segunda-feira, a Guarda de Fronteira da Ucrânia confirmou a invasão russa na região de Sumi, buscando completar o cerco pelo flanco oeste. Oleksandr Sirskii, comandante das Forças Armadas ucranianas, tenta minimizar o risco de uma debacle, mas a situação é crítica.
### Negociações à Vista, Concessões no Horizonte?
Com as linhas de suprimento ucranianas cada vez mais comprometidas, as opções são limitadas: uma retirada arriscada ou enfrentar um cerco inevitável. Zelenski busca apoio em Jeddah, na Arábia Saudita, onde se prepara para conversas cruciais com enviados dos EUA.
Enquanto isso, Trump, após tensões com Zelenski, sinaliza uma possível retomada do compartilhamento de dados com Kiev. Marco Rubio, secretário de Estado americano, enfatiza a necessidade de concessões de ambos os lados, sugerindo perdas territoriais para a Ucrânia.
A Europa se mantém à margem das negociações, com os EUA atuando como intermediários. No Kremlin, a mensagem é clara: a Ucrânia precisa demonstrar um desejo genuíno pela paz, e Kursk é inegociável.
O que o futuro reserva para a Ucrânia? A operação em Kursk visa apenas o controle da região ou prenuncia uma ocupação permanente de mais territórios? As próximas semanas serão decisivas para o destino do país e para o futuro das negociações de paz.
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