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Death Stranding 2: A Polêmica Visão de Hideo Kojima – Por Que Ele Não Quer um Jogo ‘Mainstream’?

Death Stranding 2: A Polêmica Visão de Hideo Kojima – Por Que Ele Não Quer um Jogo ‘Mainstream’?

temp_image_1750138438.642974 Death Stranding 2: A Polêmica Visão de Hideo Kojima – Por Que Ele Não Quer um Jogo 'Mainstream'?

A Visão Única de Hideo Kojima para Death Stranding 2: Fugindo do Convencional

Prepare-se para o inusitado. Death Stranding 2: On the Beach, a aguardada sequência do aclamado jogo de Hideo Kojima e Kojima Productions, promete seguir caminhos pouco explorados. E uma das razões para isso vem diretamente da mente de seu criador: o desejo de torná-lo mais “polarizador”.

Mas não pense que isso significa apenas adicionar elementos chocantes ou controversos sem propósito. Para Kojima, ser polarizador é sinônimo de autenticidade e de evitar a massificação. Em suas próprias palavras (via relato de um músico envolvido no projeto), a lógica é clara: “se todo mundo gostou, significa que é mainstream. E isso significa ser convencional, algo que é preparado para que pessoas gostem. E eu não quero isso.”

Essa declaração sublinha a filosofia de design de Kojima, conhecida por desafiar convenções e criar experiências que dividem opiniões, mas que frequentemente se tornam cultuadas por sua originalidade e profundidade.

Relembrando o Universo de Death Stranding

Para entender a audácia por trás de Death Stranding 2, é crucial revisitar o primeiro jogo. Lançado em 2019, Death Stranding original nos apresentou um mundo pós-apocalíptico desolado nos Estados Unidos, marcado por um evento cataclísmico conhecido como “Death Stranding”. Este fenômeno borrou as fronteiras entre o mundo dos vivos e dos mortos, liberando criaturas invisíveis e perigosas (os chamados BTs – Beached Things) e isolando drasticamente as comunidades sobreviventes.

O jogador assume o papel de Sam Porter Bridges, interpretado magistralmente por Norman Reedus. Sam não é um herói tradicional, mas sim um entregador encarregado da monumental tarefa de reconectar o que restou da civilização, transportando cargas vitais através de terrenos perigosos e enfrentando tanto as ameaças sobrenaturais quanto a esmagadora solidão.

Equipado com tecnologia avançada e acompanhado por um bebê encapsulado (BB) essencial para detectar BTs, Sam embarca em uma jornada existencial. O jogo explorou temas profundos como a vida, a morte, a importância da conexão humana em um mundo fragmentado, o isolamento social e o impacto individual no coletivo. Personagens enigmáticos como Higgs e Amelie adicionaram camadas de mistério e complexidade à narrativa.

O Que Esperar de Death Stranding 2: On the Beach?

A sequência, Death Stranding 2: On the Beach, promete expandir esse universo único. Com Sam Porter Bridges retornando e novas figuras misteriosas aparecendo, o jogo deve mergulhar ainda mais nas complexidades do mundo após o Death Stranding, enquanto Sam embarca em uma nova missão de conexão.

A declaração de Kojima sobre querer um jogo “polarizador” sugere que ele continuará a experimentar com a jogabilidade, narrativa e temas, talvez de maneiras que desafiem ainda mais as expectativas do público acostumado a fórmulas convencionais. Será uma experiência que, como o primeiro jogo, provavelmente não agradará a todos, mas que certamente deixará uma marca indelével naqueles que se permitirem mergulhar em seu universo peculiar.

A expectativa é alta para ver como Hideo Kojima e a Kojima Productions traduzirão essa visão em realidade. Death Stranding 2: On the Beach tem lançamento previsto para 2025, exclusivamente para PlayStation 5.

E você, está pronto para uma experiência que promete ser tudo, menos mainstream?

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