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Ethan Hunt no Limite: Ranking Definitivo dos Filmes Mission: Impossible

Ethan Hunt no Limite: Ranking Definitivo dos Filmes Mission: Impossible

temp_image_1748310487.068528 Ethan Hunt no Limite: Ranking Definitivo dos Filmes Mission: Impossible

Desde que surgiu nas telas em 1996, a franquia Mission: Impossible se tornou sinônimo de ação de tirar o fôlego, reviravoltas inacreditáveis e, claro, um homem destemido no centro de tudo: Ethan Hunt. Interpretado pelo incansável Tom Cruise, Hunt não é apenas um agente secreto; ele é a força motriz por trás de acrobacias reais que desafiam a gravidade e de tramas globais complexas (às vezes demais complexas).

Com o suposto fim da saga se aproximando, é o momento perfeito para revisitar essa jornada de quase 30 anos, cheia de explosões, perseguições de carro e Tom Cruise pendurado em tudo que é possível. Embora a consistência dos roteiros possa variar, uma coisa é certa: quando a icônica trilha sonora de Lalo Schifrin começa, a adrenalina dispara. Mas quais filmes realmente elevam a barra e entregam a experiência máxima de Mission: Impossible? Vamos classificar os filmes dessa saga lendária, focando no que importa: a pura e incontrolável ação que faz Ethan Hunt ser quem ele é.

A Classificação: Do Bom ao Inesquecível

Aqui está nossa análise e ranking dos filmes de Ethan Hunt, seguindo a ordem de sua jornada nas telas:

Mission: Impossible – Acerto de Contas Parte Um e Dois

Uma tendência moderna e, convenhamos, um pouco frustrante: dividir o grande final em duas partes. “Acerto de Contas Parte Um” (M:I-7), sob a direção de Christopher McQuarrie, nos deixou em um suspense eletrizante, mas com um final que mais parece um gancho de série. Ethan Hunt enfrenta uma MacGuffin insondável (uma Inteligência Artificial, o termo da moda!) e reencontra o cínico Kittridge. As acrobacias são superdimensionadas – sim, incluindo o famoso salto de moto de um penhasco – mas a longa duração e a trama densa podem cansar antes do clímax. “Acerto de Contas Parte Dois” (M:I-8) promete ser o “grand finale”, amarrando pontas e elevando Ethan Hunt ao status de super-herói contra a aniquilação total. É o mais sentimental da série, tentando conectar todos os filmes, mas pode soar previsível com seus clichês de contagem regressiva e ultimatos. Mesmo assim, ver Tom Cruise, na casa dos sessenta, pendurado em um biplano, ainda arranca sorrisos.

Mission: Impossible 2

O mais “ame ou odeie” da saga. Sob o comando do lendário John Woo, M:I-2 injetou caos e estilo em excesso: câmera lenta, coreografias de luta que desafiam a física e pombos voando sem motivo. Essas extravagâncias renderam ao filme sua reputação de “ovelha negra”. As acrobacias de Ethan Hunt com chutes voadores e tiroteios acrobáticos são… intensas. Apesar das críticas justas (o uso de armas por Hunt diminuiu significativamente depois deste), a sequência de abertura com Cruise escalando uma montanha na vida real é icônica. Thandiwe Newton entrega uma performance sólida em um papel de interesse amoroso datado. O ato final na praia é insano, mas nada supera Tom Cruise andando de moto no meio das chamas. E a fala de Anthony Hopkins? “Isto não é ‘missão difícil’, Sr. Hunt, é ‘missão impossível’. ‘Difícil’ deveria ser um passeio no parque para você.” Pura genialidade.

Mission: Impossible III

J.J. Abrams chegou para revitalizar a franquia e fez isso ao focar no que tornava a série de TV original especial: a equipe. M:I-III não só trouxe Ethan Hunt de volta com uma equipe competente (adeus, agentes traidores dos filmes anteriores!), como também introduziu o alívio cômico britânico Simon Pegg como Benji e trouxe Ving Rhames de volta como o hacker Luther. Cenas de ação memoráveis incluem o assalto ao Vaticano e o confronto homem-vs-míssil na ponte. O MacGuffin “Pé de Coelho” é o mais intrigante da série. Mas o que realmente eleva este filme é seu vilão: Owen Davian, interpretado brilhantemente pelo saudoso Philip Seymour Hoffman. Cruel e calculista, Hoffman extrai uma das performances mais vulneráveis de Tom Cruise, especialmente na tensa cena inicial com a esposa de Hunt (Michelle Monaghan).

Mission: Impossible – Nação Secreta

Aqui a série realmente engrena. “Nação Secreta” é mais confiante e abre com uma das acrobacias mais impressionantes: Tom Cruise pendurado na lateral de um avião de carga enquanto ele decola! A adrenalina é real. O filme introduz a formidável Rebecca Ferguson como Ilsa Faust, uma ex-agente britânica que se torna uma aliada complexa para Ethan Hunt. A cena subaquática onde Cruise prende a respiração por seis minutos é lendária. A luta coreografada durante a ópera em Viena é um deleite visual. Ameaçados pelo Sindicato, uma espécie de IMF do mal, Ethan Hunt e sua equipe estão no seu auge. É um filme altamente assistível e que mostra o porquê Ethan Hunt é descrito como “a manifestação viva do destino”.

Mission: Impossible – Protocolo Fantasma

Dirigido pelo mago da animação Brad Bird, “Protocolo Fantasma” é elegante, inteligente e divertido. Começa com Ethan Hunt fugindo de uma prisão russa e só acelera a partir daí. A peça central é, inegavelmente, Tom Cruise escalando o Burj Khalifa em Dubai – a cena de dublê mais vertiginosa da série. A missão no Kremlin, com disfarces e gadgets (que, hilariamente, falham), adiciona camadas à trama. Este filme cimenta a dinâmica da equipe e eleva as apostas com gadgets defeituosos, adicionando um toque de realismo (para os padrões M:I). É um motor bem azeitado que avança sem parar, provando que a fórmula Ethan Hunt + equipe + acrobacias insanas funciona perfeitamente.

Mission: Impossible (1996)

O original. Aquele que começou tudo. Brian De Palma pegou a amada série de TV e a transformou em um thriller de espionagem labiríntico e cheio de reviravoltas. Ele entendeu que a essência era a inteligência, disfarces e a ousadia. O choque inicial com a morte (suposta) da equipe estabelece o tom de que nada é o que parece. Tom Cruise, já uma estrela, queria provar seu valor como herói de ação – e conseguiu. A cena definitiva, talvez não só deste filme, mas de toda a série, é Ethan Hunt invadindo a sede da CIA e pendurado por fios no cofre de alta tecnologia. É uma sequência de suspense puro, sem violência, apenas graça e precisão. O filme introduziu os disfarces realistas e os gadgets futuristas que se tornariam marcas registradas. De Palma criou a receita que seria refinada, mas nunca superada. É um deleite para nerds de tecnologia (dos anos 90!) e a base sólida sobre a qual a lenda de Ethan Hunt foi construída.

Mission: Impossible – Efeito Fallout

O pináculo. O quase perfeito. “Efeito Fallout” consegue equilibrar locações deslumbrantes, um ritmo impecável e acrobacias que desafiam a crença. Sob a direção de Christopher McQuarrie, este filme entrega a melhor perseguição de moto da série (superando M:I-2), um salto HALO real de Tom Cruise a 25.000 pés (com uma máscara especial para mostrar seu rosto!), e a melhor cena de luta corpo a corpo em um banheiro imaculado. Ethan Hunt enfrenta não um, mas dois vilões formidáveis: o retorno de Sean Harris como líder do Sindicato e o imponente Henry Cavill como um assassino musculoso com um bigode memorável. O clímax com a perseguição de helicóptero nas montanhas é pura maestria – e sim, é Tom Cruise pilotando de verdade. “Efeito Fallout” é o pico de Tom Cruise e, consequentemente, o pico de Mission: Impossible. É tudo o que amamos na franquia, amplificado.

O Legado de Ethan Hunt

Ethan Hunt pode não ter a complexidade de outros heróis de cinema, mas ele personifica a dedicação, a resiliência e a capacidade de realizar o impossível. Através de oito filmes (até agora), ele nos mostrou o poder da ação prática e do estrelato genuíno de Tom Cruise. Mesmo com tramas que podem oscilar, a promessa de uma acrobacia inacreditável e a convicção de Hunt em salvar o mundo (sempre!) mantêm a audiência grudada na poltrona. Independentemente de qual seja o seu favorito, a saga Mission: Impossible, liderada por Ethan Hunt, deixou uma marca indelével no cinema de ação.

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