Live Action Branca de Neve: Fracasso e o Futuro Incerto das Adaptações Disney

O Conto de Fadas Sombrio: Live Action Branca de Neve e o Repensar da Disney

Em um reino onde a magia do cinema encontra a dura realidade das bilheterias, a Disney enfrenta um momento crucial. O live-action de Branca de Neve, envolto em controvérsias e marcado por um desempenho decepcionante, forçou o estúdio a repensar sua estratégia de adaptações de clássicos animados.

Enrolados Cancelado: Uma Vítima Colateral?

O cancelamento da produção do live-action de Enrolados, uma animação amada de 2010, soou como um alarme. Inicialmente empolgante, com Michael Gracey (O Rei do Show) na direção e Jennifer Kaytin Robinson no roteiro, o projeto foi engavetado em meio ao turbilhão de críticas e resultados abaixo do esperado de Branca de Neve.

A performance de Branca de Neve nas bilheterias foi um duro golpe. Arrecadando apenas 69 milhões de dólares nos EUA e 145 milhões mundialmente, o filme ficou muito aquém de seu orçamento de 270 milhões de dólares. O filme também enfrentou o ‘review bomb’, uma enxurrada de avaliações negativas online.

Polêmicas e a Recepção do Público

Desde o início, a produção de Branca de Neve foi marcada por polêmicas, que se intensificaram após a estreia. As críticas, somadas ao ‘review bomb’, minaram a reputação do filme e impactaram sua bilheteria. Segundo o Hollywood Reporter, a Disney considera uma reformulação criativa completa para o projeto.

A decisão de adaptar animações relativamente recentes como Enrolados e Moana (com estreia prevista para 2026) já gerava debates nas redes sociais. O sucesso de live-actions como A Bela e a Fera e Aladdin contrasta com os fracassos de Dumbo e, agora, Branca de Neve, levantando questões sobre a fórmula ideal para essas adaptações.

O Futuro dos Contos de Fadas na Disney

Nem tudo está perdido. A próxima estreia, Lilo & Stitch, tem grandes chances de sucesso, indicando que o público ainda anseia por revisitar essas histórias. No entanto, a Disney precisará reavaliar sua abordagem, buscando equilibrar a nostalgia com a inovação, e prestando atenção ao feedback do público para evitar que outros contos de fadas tenham um final trágico nas bilheterias.