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Pâmela Lucciola: A Jornalista Baiana que Conquista a TV Brasileira na Band

Pâmela Lucciola: A Jornalista Baiana que Conquista a TV Brasileira na Band

temp_image_1755001815.174966 Pâmela Lucciola: A Jornalista Baiana que Conquista a TV Brasileira na Band

De Salvador para o Brasil: A Ascensão de Pâmela Lucciola na TV

A televisão brasileira tem um novo rosto que promete cativar o público das tardes. A jornalista Pâmela Lucciola, de 37 anos, deixou a efervescência de Salvador para encarar a selva de pedra de São Paulo, assumindo um novo e importante desafio em sua carreira: uma das vagas de apresentadora no programa Melhor da Tarde, da Band.

A mudança, que aconteceu logo após o Carnaval, foi o passo natural para a apresentadora, que já vinha se destacando em participações no Melhor da Noite, substituindo Glenda Kozlowski. Agora, com a missão de comandar o vespertino ao vivo, Pâmela mergulha de cabeça na nova rotina. “Pelo amor de Deus, está sendo uma prova de sobrevivência”, brinca ela sobre o clima frio da capital paulista, um contraste com sua terra natal.

Assumindo o Melhor da Tarde: Um Desafio Familiar

Para quem a acompanha, a transição de Pâmela Lucciola parece natural. Em Salvador, ela comandava o Band Mulher, um programa com formato similar, mesclando jornalismo e entretenimento. Sua experiência ia além da apresentação:

  • Sugerir pautas relevantes para o público feminino;
  • Redigir roteiros e estruturar o programa;
  • Chefiar a equipe e ser uma profissional “mão na massa”.

“Eu era chefe da equipe. Isso me fez ser muito mão na massa. E continuo assim. […] Para mim, o desafio maior foi o Melhor da Noite, que exigia mais entrega ao entretenimento.”

Pâmela Lucciola

Com 12 anos de carreira, Pâmela encara o novo posto com segurança. “Não é que estão me dando uma chance para testar. Eu dou conta do recado. Já fiz programa ao vivo, transmissões de Carnaval, festas populares… tenho repertório, tenho ferramentas”, afirma.

“Sou uma Mulher Nordestina”: Orgulho, Sotaque e Representatividade

Mais do que uma profissional competente, Pâmela Lucciola faz questão de carregar suas raízes. Sua identidade baiana é um pilar, e ela celebra o fato de nunca ter recebido pedidos para neutralizar seu sotaque. “Sou uma mulher nordestina, baiana, e tenho orgulho disso. Tenho muito medo de perdê-lo, aliás”, confessa. Para ela, essa autenticidade é uma forma de representatividade.

“Eu sei o que significo para tantos jornalistas que estão fora do eixo Rio-São Paulo”, reflete a apresentadora, consciente do seu papel em abrir portas e inspirar outros talentos regionais.

Feminismo e a Parceria com Russo Passapusso

Feminista declarada, Pâmela sonha em desenvolver um projeto feito por e para mulheres, focando na ocupação de espaços e na criação de oportunidades. Essa força se reflete também em sua vida pessoal. Casada com o cantor Russo Passapusso, vocalista da aclamada banda BaianaSystem, ela conta que a troca entre os dois é constante.

Enquanto ela desbrava as tardes da TV aberta, ele também navega pelo universo televisivo no programa Papo de Segunda, do GNT. “Ele sofre com as exposições no Papo de Segunda, coitado. É muito coração, muito sincero. A gente troca muito. Tento protegê-lo o máximo que posso”, revela Pâmela, entre risos, mostrando a cumplicidade do casal.

Apesar de nunca ter almejado o status de celebridade, ela entende que a visibilidade é uma consequência do trabalho bem-feito. O foco, segundo ela, sempre foi ser uma boa jornalista, com conteúdo apurado e uma comunicação espontânea. A mudança para São Paulo foi um passo calculado para seu crescimento. “Já tinha atingido um teto na Bahia. Eu precisava crescer profissionalmente.”

“A televisão é uma cachaça. E eu tô aqui, pronta para mais um gole.”

Pâmela Lucciola

Com essa energia e determinação, Pâmela Lucciola se firma como um nome para ficarmos de olho, trazendo um novo tempero para a televisão brasileira.

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