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Processo Milionário de Justin Baldoni Contra Blake Lively Arquivado: Entenda a Decisão

Processo Milionário de Justin Baldoni Contra Blake Lively Arquivado: Entenda a Decisão

temp_image_1749499137.446214 Processo Milionário de Justin Baldoni Contra Blake Lively Arquivado: Entenda a Decisão

Justiça Decide: Processo Milionário de Justin Baldoni Contra Blake Lively é Arquivado

Uma batalha legal de Hollywood que capturou as atenções chegou a um ponto crucial. Um juiz de Nova York decidiu arquivar a ação de difamação de US$ 400 milhões movida pelo ator e diretor Justin Baldoni contra sua co-estrela no filme “It Ends With Us”, Blake Lively.

A disputa, que se arrastava por meses e envolvia outras figuras proeminentes como Ryan Reynolds (marido de Lively), se centrava em acusações e contra-acusações sérias relacionadas aos bastidores da produção.

O Confronto nos Tribunais

O imbróglio judicial começou após Blake Lively entrar com uma ação legal contra Baldoni e seu estúdio, Wayfarer Studios, alegando assédio sexual no set e retaliação por ter levado suas queixas adiante. Lively também compartilhou detalhes dessas alegações em um artigo do The New York Times antes de formalizar o processo.

Em resposta, Justin Baldoni contra-atacou com uma ação de difamação milionária. Ele alegava que Lively, Ryan Reynolds, o publicitário deles e o The New York Times orquestravam uma campanha para arruinar sua carreira e reputação. As alegações de Baldoni se baseavam em dois pontos principais, segundo o juiz Lewis Liman:

  • Blake Lively teria “roubado o filme” de Baldoni e da Wayfarer ao ameaçar não promovê-lo.
  • Lively e outros promoveram uma narrativa falsa de que Baldoni a teria assediado sexualmente e lançado uma campanha de difamação contra ela.

A Decisão do Juiz Lewis Liman

Na segunda-feira, o juiz Liman foi claro em sua opinião ao arquivar a contra-ação de Baldoni. Ele explicou que Baldoni e a Wayfarer Studios:

  • Não alegaram adequadamente que as ameaças de Lively constituíam extorsão ilegal, mas sim uma “negociação difícil legalmente permitida ou renegociação de condições de trabalho”.
  • Não provaram difamação, pois não conseguiram demonstrar que Lively foi responsável por quaisquer declarações difamatórias fora do contexto de seu próprio processo, que são consideradas privilegiadas no âmbito legal.
  • Não apresentaram evidências de que o The New York Times agiu com “malícia real” ao publicar sua história. O juiz notou que o Times revisou evidências e reportou o que acreditava ter acontecido, sem motivo aparente para favorecer a versão de Lively. Isso levou ao arquivamento também da ação de US$ 250 milhões contra o jornal.

Reação e Próximos Passos

Os advogados de Blake Lively celebraram a decisão em um comunicado à mídia dos EUA, chamando-a de “uma vitória total e uma completa justificação para Blake Lively, juntamente com aqueles que Justin Baldoni e as Partes Wayfarer arrastaram para seu processo retaliatório, incluindo Ryan Reynolds, Leslie Sloane e The New York Times”. Eles reafirmaram que a ação de US$ 400 milhões era uma “farsa”.

Apesar do arquivamento, o juiz Liman permitiu que Justin Baldoni altere e reapresente suas alegações relacionadas à interferência em contratos até 23 de junho.

É interessante notar que a decisão do juiz Liman vem uma semana após Blake Lively pedir para retirar duas alegações de sua ação original contra Baldoni: imposição intencional de sofrimento emocional e imposição negligente de sofrimento emocional. Em seu processo inicial, ela alegou ter experimentado “sofrimento emocional severo” em resposta ao assédio e à campanha de difamação.

O Contexto: “It Ends With Us”

Toda a controvérsia gira em torno da adaptação cinematográfica do best-seller de Colleen Hoover, “It Ends With Us”. O filme, estrelado por Blake Lively como Lily Bloom e Justin Baldoni, narra a história de uma jovem que testemunha abuso doméstico e se encontra em uma situação semelhante anos depois. O filme é altamente aguardado pelos fãs do livro.

Apesar da complexidade e das sérias alegações levantadas de ambos os lados, a decisão atual marca um ponto significativo na disputa legal entre as estrelas de Hollywood.

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