
Quem Matou Odete Roitman em Vale Tudo (Original)? O Fim da Vilã e a Nova Voz do Público

Quem Matou Odete Roitman em Vale Tudo (Original)? O Fim da Vilã e a Nova Voz do Público
O mistério de quem matou Odete Roitman é, sem dúvida, um dos maiores ícones da teledramaturgia brasileira. A pergunta ecoou por lares em todo o país em 1988, parando o Brasil diante da televisão para a revelação final da novela “Vale Tudo”. Mais de três décadas depois, com a reexibição e um novo olhar sobre essa obra-prima, uma recente pesquisa Datafolha traz à tona uma perspectiva fascinante sobre como o público de hoje vê a vilã. Será que a sociedade ainda clama pela morte de Odete, ou os tempos mudaram radicalmente?
O Enigma Original: Quem Eliminou Odete Roitman em 1988?
Na sua primeira versão de “Vale Tudo”, o assassinato da matriarca da família Roitman foi o ponto culminante que prendeu milhões de espectadores. A cena icônica, onde a vilã é encontrada morta em seu apartamento, desencadeou uma investigação fictícia que culminou em um dos desfechos mais chocantes da história das novelas. A resposta à pergunta “quem matou Odete Roitman na primeira versão?” foi revelada apenas no último capítulo:
- A Assassina: Leila (interpretada pela talentosa Cássia Kiss), a então esposa de Marco Aurélio (Reginaldo Faria).
- O Motivo: Vingança por ter sido rejeitada por Odete e por uma série de humilhações sofridas ao longo da trama.
- O Impacto: A revelação foi um divisor de águas, solidificando “Vale Tudo” como um fenômeno cultural e gerando debates que transcendem a ficção até hoje.
Beatriz Segall imortalizou a personagem, tornando-a sinônimo de vilania elegante e implacável. Para muitos, a morte parecia a única punição à altura de seus atos. Mas o que pensam os espectadores de agora?
A Nova Voz do Público: O Que o Datafolha Revela Sobre o Desejo de Punição para Odete Hoje
Com a atual versão de “Vale Tudo” que tem sido exibida, uma pesquisa Datafolha realizada recentemente trouxe resultados surpreendentes. Enquanto em 1988 uma parcela significativa do público (38%) desejava a morte de Odete Roitman, interpretada por Débora Bloch atualmente, a realidade em 2025 é bem diferente. A punição ideal para a vilã, segundo a maioria, mudou drasticamente:
- Ficar Pobre: 47% dos entrevistados consideram que a pobreza seria a punição mais adequada.
- Ser Presa: 35% acreditam que a prisão seria o desfecho justo.
- Ser Morta: Apenas 4% ainda desejam a morte da personagem.
Essa mudança de perspectiva é notável. O desejo de uma punição que não seja a morte, mas sim a privação de poder e liberdade, reflete talvez uma sociedade mais avessa à violência ou, quem sabe, um entendimento mais complexo sobre a justiça na ficção. O estudo, que ouviu mais de 2.000 pessoas em 113 municípios, indica que a maioria (86%) ainda crê que Odete deve ser punida por suas atitudes, mas a forma dessa punição evoluiu.
Débora Bloch e a Releitura da Vilã: O Remake de Vale Tudo
A nova versão de “Vale Tudo” não apenas reaquece o debate sobre a ética e a moral na trama, mas também mostra o brilhantismo da atuação de Débora Bloch, que assume o desafio de dar vida à icônica Odete Roitman. A pesquisa Datafolha também avaliou o remake:
- Ótimo/Bom: 65% classificam a nova versão positivamente.
- Regular: 25%.
- Ruim/Péssimo: 8%.
A preferência por ver Odete empobrecida pode indicar que a versão atual de Débora Bloch, embora ainda seja a vilã, talvez tenha uma camada de complexidade que ressoa de forma diferente com o público, ou que os valores sociais se inclinam mais para a justiça restaurativa do que para a retributiva, afastando-se do clamor por um fim trágico como o desvendado na pergunta “quem matou Odete Roitman na primeira versão?”.
O Legado de Vale Tudo e a Relevância Contínua
“Vale Tudo” transcendeu gerações não apenas pelo mistério de “quem matou Odete Roitman na primeira versão”, mas por abordar temas atemporais como honestidade versus corrupção, meritocracia e a busca por dignidade. A pesquisa Datafolha reforça a relevância desses temas hoje:
- A realidade brasileira, crise e política (38%)
- Honestidade e dedicação ao trabalho (26%)
- Corrupção, suborno e chantagens (24%)
Mesmo com a mudança de percepção sobre o destino da vilã, a essência da novela permanece: um espelho potente da sociedade brasileira. O fato de que a maioria deseja que Raquel Acioli (agora Taís Araújo) enriqueça (71%) apenas sublinha o anseio por justiça e ascensão social, temas que continuam a mover o coração da trama.
E você, qual punição você considera justa para Odete Roitman? Compartilhe sua opinião nos comentários e junte-se à discussão!
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