Rafael Zulu: Saga Inesperada e o Desabafo por Perder a Tardezinha em Luanda

O ator e empresário Rafael Zulu, de 42 anos, usou suas redes sociais neste sábado (14) para compartilhar uma experiência pra lá de frustrante. Envolvido na organização da edição da Tardezinha em Luanda, Angola, o evento comandado pelo amigo Thiaguinho, Zulu enfrentou uma sequência de contratempos que o impediram de chegar ao seu destino no continente africano.

Uma Jornada de Contratempos: Voos Cancelados e Panes

Ao lado de sua esposa, Aline Becker, a saga começou na quinta-feira (12). O voo que partiria do Rio de Janeiro com destino a Lisboa, onde fariam conexão para Luanda, foi inesperadamente cancelado.

“Desde quinta-feira, eu e a Aline estamos tentando embarcar para Luanda”, relatou Zulu em seus Stories. “O voo do Rio foi cancelado, fomos enviados para São Paulo e, ontem [sexta-feira], quando finalmente conseguimos decolar, o avião apresentou uma pane.”

A situação ficou tensa quando a aeronave, já no ar sobre São Paulo, precisou sobrevoar a cidade por cerca de 40 minutos. O motivo? Queimar combustível antes de tentar um pouso seguro. Zulu descreveu o momento, visivelmente abalado: “O avião não podia pousar com tanto combustível, porque era muito perigoso.”

Frustração e Reflexão sobre Angola e o Controle

Apesar de todos os esforços, a dupla não conseguiu seguir viagem e perdeu a oportunidade de estar presente na histórica primeira edição da Tardezinha em Luanda.

“Não consegui chegar em Luanda, mas tudo tem um propósito”, disse ele, tentando manter a positividade. “Que eles possam ser felizes lá e serão. Eu, daqui, vou estar vibrando.”

No entanto, a tristeza era palpável. Zulu não escondeu sua profunda frustração por não retornar a Angola, um lugar por onde nutre um carinho especial e onde se sente acolhido.

“Eu tô triste de verdade, assim, bem chateado, porque, como eu escrevi, eu criei uma expectativa muito grande para esse dia, para estar em Luanda… sempre sou muito bem cuidado, muito bem recebido naquela terra que é minha, eu tenho realmente motivos de sobra para ser apaixonado por Angola.”

A conexão de Zulu com Angola vai além do evento. Ele refletiu sobre suas raízes ancestrais e a profunda história que liga o Brasil ao país africano. Essa ligação torna a impossibilidade de estar lá ainda mais dolorosa.

Em meio à decepção, a reflexão veio: “Ontem, eu estava conversando com a Aline no meio da madrugada, […] e a gente chegou à seguinte conclusão, a gente não tem controle de tudo, muito pelo contrário […]. nosso sonho era tá agora, mas a gente não tem o controle de tudo e a gente precisa entender isso.”

A saga de Rafael Zulu serve como um lembrete de que, por mais planejada que seja uma jornada, imprevistos acontecem e nos forçam a lidar com a falta de controle. A pesar da frustração, fica a lição e a esperança de uma próxima oportunidade para pisar em solo angolano.