Regiane Alves e o Segredo da Playboy: O Conselho Inusitado de Susana Vieira
Regiane Alves e o Segredo da Playboy: O Conselho Inusitado de Susana Vieira
Em um universo onde a exposição é parte da vida de muitas celebridades, a decisão de posar para uma revista masculina de grande alcance é sempre um marco. Para a talentosa Regiane Alves, essa escolha, que a levou às páginas da icônica revista Playboy em 2003, teve um empurrãozinho de uma das maiores divas da televisão brasileira: Susana Vieira.
A revelação, feita em um podcast, reacendeu a curiosidade sobre os bastidores da decisão que marcou a carreira da atriz no auge de seu sucesso como a inesquecível vilã Dóris, na novela da Globo “Mulheres Apaixonadas”.
O Dilema de Regiane Alves: Entre o Convite e a Insegurança
Na época, em 2003, o convite da Playboy para a edição de aniversário era insistente e tentador. No entanto, Regiane Alves confessou que relutou bastante. “Demorei muito para aceitar. Achava que não tinha muito a ver comigo, que era uma exposição desnecessária,” relembrou a atriz, expressando uma insegurança compreensível diante de uma proposta de tamanha visibilidade.
Apesar do status que o ensaio na edição de aniversário da revista poderia trazer, a ideia da nudez frontal não se encaixava imediatamente na visão que Regiane tinha para sua carreira. Ela ponderava os prós e os contras, ciente do impacto que uma capa como essa poderia gerar na percepção pública.
O Conselho Irreverente de Susana Vieira que Mudou Tudo
Foi durante as gravações de “Mulheres Apaixonadas”, onde Regiane Alves brilhava como Dóris, que a conversa decisiva aconteceu. A veterana Susana Vieira, uma colega de elenco e figura respeitada no meio artístico, entrou em cena com sua franqueza característica. O conselho de Susana não foi apenas um incentivo, mas uma aula de pragmatismo e empoderamento feminino:
“Tem que fazer, minha filha. Antes a gente fazia sem ganhar nenhum tostão. Agora que pagam bem, faz mesmo. Tem que fazer. Mostra tudo!”
Essa frase, dita com a autoridade e o bom humor que lhe são peculiares, desfez as últimas resistências de Regiane Alves. O incentivo de uma atriz que já havia trilhado caminhos semelhantes, e que agora via o mercado de forma diferente, foi o empurrão que faltava para a jovem estrela.
A Decisão e o Legado: Orgulho e Autoaceitação
Após a conversa com Susana Vieira, Regiane Alves levou o tema para o ambiente familiar, buscando apoio e alinhamento com seus entes queridos. Com o respaldo de sua família e a benção da “madrinha” Susana, a atriz finalmente deu o “sim” à Playboy.
O ensaio, clicado pelo renomado fotógrafo Bob Wolfenson, foi meticulosamente planejado para refletir a personalidade de Regiane e, estrategicamente, a essência de sua personagem de sucesso. A chamada de capa, “Dóris para maiores”, explorava a popularidade da vilã de “Mulheres Apaixonadas”, criando um elo direto entre a artista e seu papel icônico.
Hoje, anos depois, Regiane Alves não demonstra arrependimento. Pelo contrário, ela se orgulha da decisão e da forma como tudo foi conduzido. “Não tem nenhuma foto escandalosa. Não me arrependo de nada. Foi do jeito que eu quis fazer. Ficou também muito em cima da personagem, da vilã que eu fazia na novela,” afirmou, reiterando que o resultado final respeitou seus limites e sua visão artística.
A história de Regiane Alves e sua capa da Playboy, impulsionada por um conselho de Susana Vieira, é um testemunho da complexidade das escolhas de carreira no mundo do entretenimento e da importância do apoio e da sabedoria dos colegas de profissão.
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