Renata Ceribelli Volta com ‘Prazer, Renata’ e Desafia o Envelhecimento no Brasil

Prepare-se para uma nova e impactante temporada de ‘Prazer, Renata’ no Fantástico! A renomada jornalista Renata Ceribelli está de volta às telas da TV Globo com um olhar profundo e necessário sobre o que significa envelhecer no Brasil contemporâneo. A série especial, que promete cativar o público em quatro episódios, mergulha nas vivências, desafios e, principalmente, nos prazeres da população com 60 anos ou mais, questionando conceitos pré-concebidos sobre a “velhice”.

Um Diálogo Enriquecedor Entre Gerações

Logo no episódio de estreia, Renata Ceribelli lança uma pergunta que convida à reflexão: “O que você quer ser quando envelhecer?”. Para iniciar essa jornada, ela convida sua própria família para um bate-papo revelador: sua mãe, Odete, de 93 anos, e sua filha, Marcela Ceribelli, de 34. Esse diálogo intergeracional expõe as diferentes percepções sobre o tempo, o corpo e os desejos que moldam cada fase da vida.

“A troca de ideias e aprendizados com quem tem mais ou menos tempo de vida que você é fundamental. Essa relação e troca constante com os mais jovens é, sem dúvida, um dos pilares para construir uma velhice mais inclusiva e feliz”, compartilha a jornalista, ressaltando o valor inestimável da conexão entre diferentes idades para quebrar paradigmas.

Desmistificando a ‘Velhice’ e Combatendo o Etarismo

A nova temporada de ‘Prazer, Renata’ surge em um momento que Renata Ceribelli define como uma verdadeira “revolução do envelhecimento”. Ela faz um ponto importante: embora a legislação brasileira defina pessoas acima de 60 anos como idosas, esse recorte etário não é capaz de capturar a vasta e rica diversidade de experiências e realidades dentro desse grupo.

O quadro se propõe a desafiar o conceito ultrapassado de “velho”, provando que a vida após os 60 está longe de ser um estágio final, mas sim uma fase repleta de possibilidades. Além disso, o programa se posiciona firmemente no combate ao etarismo, o preconceito baseado na idade. Ao apresentar histórias reais e humanizar essa etapa da vida, a série incentiva a convivência, a compreensão mútua e a desconstrução de preconceitos enraizados em nossa sociedade.

Envelhecer com Propósito, Autonomia e Prazer

Com seus 61 anos, Renata Ceribelli vive um momento de reflexão pessoal que dialoga diretamente com o tema central da série. “Se aos 15 anos eu pensava no que queria ser quando crescesse, hoje, aos 61, a pergunta que me faço é: o que quero ser quando envelhecer?”, revela. Seus desejos refletem a busca por uma longevidade ativa e plena: ser ativa, manter a saúde, a autonomia, a curiosidade e, acima de tudo, o prazer pela vida.

As entrevistas conduzidas por Renata, seja nas ruas ou nos lares dos entrevistados, trazem à tona narrativas inspiradoras que reforçam a ideia de que envelhecer pode e deve ser visto com otimismo, propósito e autonomia. A vitalidade e o otimismo de sua mãe, Odete, servem como um farol, mostrando que é perfeitamente possível acreditar em dias melhores, mesmo aos 93 anos de idade.

Temas Essenciais: Saúde, Afeto e o Direito de Desejar

A série não foge de temas cruciais que impactam diretamente a vida da população 60+, abordando-os com a profundidade e o tom direto e provocador que são marca registrada do quadro. Entre os assuntos explorados, destacam-se:

• Saúde e bem-estar físico e mental na longevidade
• As complexidades e belezas das relações de afeto e sexualidade
• A conquista e manutenção da liberdade e autonomia
• A importância vital das redes de apoio (familiar, social)
• O inalienável direito de continuar desejando, sonhando e buscando a felicidade, independentemente da idade

Ao final, o nome do quadro – Prazer, Renata – ressoa não apenas como uma assinatura da apresentadora, mas como uma poderosa mensagem: o prazer que a vida continua a oferecer em todas as suas fases. Afinal, como ela conclui com sabedoria, o prazer na vida simplesmente não pode ter data de validade. Para mais informações sobre envelhecimento saudável, consulte fontes confiáveis como a Organização Mundial da Saúde (OMS).