The Electric State: Análise Completa, Final Explicado e Segredos da Produção

The Electric State: Uma Jornada Distópica e Emocionante
Diferente das típicas narrativas de revolta robótica, The Electric State nos transporta para um futuro pós-apocalíptico onde a guerra entre humanos e máquinas já chegou ao fim. Dirigido por Anthony e Joe Russo, o filme, adaptado da graphic novel de Simon Stålenhag, explora um mundo onde as tensões persistem e uma jovem órfã embarca em uma missão crucial.
Um Mundo em Ruínas e uma Busca Pessoal
Ambientado nos anos 90 em uma realidade alternativa, The Electric State acompanha Michelle (Millie Bobbie Brown) em sua jornada pelo oeste americano em busca de seu irmão Christopher (Woody Norman), que ela acreditava estar morto. Ao lado de Keats (Chris Pratt), um contrabandista de baixa patente, e seus leais companheiros robóticos Cosmo (voz de Alan Tudyk) e Herman (voz de Anthony Mackie), Michelle desafia a ordem mundial.
O Final Impactante e a Escolha Difícil
O clímax da história revela que Christopher está sendo mantido em cativeiro por Ethan Skate (Stanley Tucci), um magnata da tecnologia. O cérebro genial de Christopher está sendo usado para alimentar a rede da Sentre. Para salvar o mundo, Michelle precisa tomar uma decisão dolorosa: desligar as funções vitais de seu irmão.
Millie Bobbie Brown explica que, ao encontrar seu irmão, Michelle embarca em uma jornada de cura, percebendo que para tê-lo de volta, ela precisa deixá-lo ir. Essa libertação se torna um passo essencial para seguir em frente.
A Mensagem por Trás da Tecnologia
Os diretores Joe e Anthony Russo ressaltam que The Electric State não é uma mensagem anti-tecnologia, mas sim um alerta sobre o uso excessivo e a desconexão que ela pode causar. O filme nos lembra da importância de nos mantermos conectados com as pessoas ao nosso redor.
Detalhes Fascinantes e Easter Eggs
- A redenção de Colonel Bradbury (Giancarlo Esposito) ao perceber a desumanidade de Skate.
- O retorno de Cosmo, sugerindo que a consciência de Christopher ainda pode existir.
- A amizade inusitada entre Keats e Herman, destacando a humanidade encontrada em meio ao caos.
Além disso, fique atento a um Easter egg de Arrested Development nos últimos 25 minutos do filme, conforme mencionado por Joe Russo!
Um Visual Retro-Futurista Inesquecível
A estética do filme combina elementos retrô com um toque futurista, criando um mundo visualmente deslumbrante. Os robôs, com seus designs familiares e funções distintas, parecem ter saído de comerciais antigos ou shoppings dos anos 90.
A Magia da Motion Capture
A performance dos atores de motion capture, como Devyn Dalton (Cosmo) e Martin Klebba (Herman), foi crucial para dar vida aos robôs. A conexão pré-existente entre os atores e seus colegas de elenco contribuiu para a autenticidade das interações.
Conclusão
The Electric State é uma obra que transcende o gênero de ficção científica, abordando temas como família, perda, redenção e o impacto da tecnologia em nossas vidas. Com visuais impressionantes, performances cativantes e uma narrativa envolvente, o filme nos convida a refletir sobre o futuro da humanidade em um mundo cada vez mais conectado.
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