Ana Cristina na VNL: Zé Roberto Avalia Início Promissor da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino

A Seleção Brasileira Feminina de Vôlei deu seus primeiros passos na Liga das Nações (VNL) 2024, e o técnico José Roberto Guimarães fez um balanço otimista da primeira semana, realizada no Rio de Janeiro. Mesmo diante de desfalques importantes e com a equipe em processo de renovação, Zé Roberto destacou os aspectos positivos e a valiosa experiência adquirida pelas jogadoras.

Resultados e o Papel do Elenco

O Brasil encerrou a etapa carioca com três vitórias expressivas – 3 a 0 sobre República Tcheca e Estados Unidos, e um emocionante 3 a 2 sobre a Alemanha – e apenas uma derrota, por 3 a 0 para a atual campeã olímpica, a Itália. Para o treinador, mais importante que os resultados foi a oportunidade de colocar o elenco em quadra.

“Foram jogos importantes, onde conseguimos testar quase todo mundo. Começar a dar um lastro físico, técnico, tático a esse time, as opções que podemos utilizar no futuro. Foi o que aconteceu durante o processo desses jogos”, afirmou Zé Roberto. Ele ressaltou a virada contra a Alemanha como um ponto alto, mostrando a capacidade de superação e adaptação da equipe em momentos de pressão internacional.

Ausências Notáveis e Retornos Esperados

A primeira semana não contou com força máxima. Nomes como Gabi, Rosamaria e Kisy, peças fundamentais da equipe, estiveram ausentes por diferentes motivos. Gabi foi poupada devido ao desgaste físico da temporada e é esperada na terceira etapa, no Japão. Rosamaria, presente no Rio mas também lidando com questões físicas, pode retornar já na próxima etapa, na Turquia. Kisy, recuperando-se de um edema ósseo no joelho, tem previsão de volta apenas na terceira etapa.

A Força da Nova Geração e a Importância de Ana Cristina

Apesar dos desfalques, Zé Roberto pôde observar de perto a evolução da nova geração que vem ganhando espaço na seleção principal. Jovens talentos como Helena Wenk, Aline Segato, Luzia e Jheovana mostraram potencial e se integraram bem ao grupo. Nesse contexto de renovação e busca por solidez, jogadoras como Ana Cristina despontam como peças-chave, agregando experiência (apesar da pouca idade) e qualidade técnica ao elenco.

O técnico enfatizou a importância de ter um elenco versátil, capaz de mudar as características do jogo quando necessário. “Sempre falo, não podemos ter seis jogadoras, temos de ter um elenco que possa mudar as características. [Contra a Alemanha,] conseguimos mudar as características do time, quem entrou, entrou bem, as ações foram melhores distribuídas, o time criou confiança e isso é bom”, explicou. A presença de jogadoras com o calibre e o potencial de crescimento de Ana Cristina, ao lado de outras atletas, reforça essa visão de um time com múltiplas opções e capacidade de adaptação.

Dar chances a essas jogadoras, permitir que errem e acertem em quadra internacional, é fundamental para seu desenvolvimento. “Elas vão ter chances de poder jogar, acertar e errar, mas o importante é a oportunidade delas poderem crescer e entendermos cada vez mais o jogo”, completou Zé Roberto, destacando que um grande time se constrói com um elenco forte e consciente de suas responsabilidades.

Próximos Passos na VNL

A Seleção Brasileira volta à quadra na VNL a partir do dia 18 de maio, quando enfrenta a Bélgica. A equipe segue então para a Turquia para a sequência de jogos da segunda etapa do torneio. A expectativa é que a cada jogo o time ganhe mais entrosamento e solidez, incorporando as lições aprendidas e mostrando a força do elenco que conta com o talento de atletas como Ana Cristina para buscar seus objetivos na temporada.

Acompanhe a jornada da Seleção Brasileira na VNL e o desempenho de Ana Cristina e suas companheiras! Para mais informações sobre a Liga das Nações, visite o site oficial da VNL e o site da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).