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Análise da Derrota do Bahia na Libertadores: Ramos Mingo e a Tática de Ceni em Foco

Análise da Derrota do Bahia na Libertadores: Ramos Mingo e a Tática de Ceni em Foco

temp_image_1746929059.105953 Análise da Derrota do Bahia na Libertadores: Ramos Mingo e a Tática de Ceni em Foco

Análise Tática: Ramos Mingo em Foco na Derrota do Bahia para o Nacional na Libertadores

A jornada do Bahia na CONMEBOL Libertadores 2025 sofreu um revés na última quarta-feira. Apesar de ter aberto o placar e acenar com uma possível vitória, o Tricolor de Aço acabou sofrendo a virada para o Nacional-URU, sendo derrotado por 3 a 1 em casa. O resultado complicou a situação do grupo e ligou o sinal de alerta para a equipe baiana.

O jogo teve momentos de controle para o Bahia, especialmente após Jean Lucas abrir o marcador no segundo tempo. Contudo, a resposta do Nacional foi rápida, e o empate veio cerca de 10 minutos depois. Foi a partir daí, segundo análises de especialistas, que o time do técnico Rogério Ceni demonstrou desorganização.

No programa Troca de Passes, do Sportv, o comentarista Carlos Eduardo Mansur detalhou os pontos de desequilíbrio do Bahia:

  • Reação ao Empate: “A grande diferença é o que acontece depois do gol [do Nacional]. Depois do 1 a 1, o Bahia desmoronou. Perdeu organização sem bola”, pontuou Mansur.
  • Problemas na Lateral Direita: A ausência de laterais-direitos de ofício levou à escalação de Erick, com uma dinâmica diferente no ataque. “Quando Bahia ataca o corredor é do Erick, e o Cauly vem ser meio. O Juba, que normalmente é jogador de saída, ficava na linha dos zagueiros. Com esse desenho o Bahia tinha mais dificuldade”, explicou.
  • Falta de Profundidade: A adaptação tática, embora buscasse manter a posse e limitar contra-ataques, sacrificou a profundidade pelo lado direito. “O Erick não vai dar profundidade como o Ademir dá pelo corredor direito, mas o Bahia conseguia ficar com a bola e limitar os contra-ataques do Nacional”, completou Mansur.

Um dos lances que chamou atenção na análise da virada do Nacional envolveu o sistema defensivo do Bahia. No contra-ataque rápido que resultou no gol decisivo para os uruguaios, a recomposição defensiva tricolor teve dificuldades.

Conforme destacado por comentaristas, o zagueiro Ramos Mingo foi percebido ficando para trás durante a transição rápida do Nacional, um detalhe que ilustra a desorganização defensiva mencionada por Mansur no momento crucial do jogo.

Mansur também criticou a exposição excessiva do time após as substituições, não necessariamente pela mudança de desenho tático, mas pela forma como a equipe perdeu lucidez e posse de bola.

Com a situação na Libertadores apertada, o Bahia agora volta suas atenções para dois desafios importantes. O primeiro é neste sábado, pelo Campeonato Brasileiro, contra o Flamengo no Maracanã. Em seguida, na próxima quarta-feira, o Tricolor enfrenta o Atlético Nacional fora de casa, em um confronto direto pela CONMEBOL Libertadores.

A **derrota do Bahia** para o Nacional e a **análise tática** subsequente, que inclui a menção ao **zagueiro Bahia** **Ramos Mingo** em lances capitais, reforçam a necessidade de ajustes para os próximos e decisivos compromissos da equipe na temporada.

Para mais detalhes sobre a CONMEBOL Libertadores, visite o site oficial da competição.

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