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Brasil x Senegal: A Tensão Tática e o Brilho Individual na Primeira Parte com o Time de Pape Thiaw em Londres

Brasil x Senegal: A Tensão Tática e o Brilho Individual na Primeira Parte com o Time de Pape Thiaw em Londres

temp_image_1763226836.385639 Brasil x Senegal: A Tensão Tática e o Brilho Individual na Primeira Parte com o Time de Pape Thiaw em Londres

Brasil x Senegal: A Tensão Tática e o Brilho Individual na Primeira Parte com o Time de Pape Thiaw em Londres

O palco era o Emirates Stadium, em Londres. De um lado, a reconstruída Seleção Brasileira de Carlo Ancelotti. Do outro, os aguerridos Leões da Teranga, comandados por Pape Thiaw, prontos para provar seu valor. O que se viu na primeira parte deste amistoso de gala foi um espetáculo de intensidade, tática e emoção, com o Brasil abrindo vantagem, mas o Senegal mostrando resiliência e perigo constante.

O Ritmo Frenético e o Domínio Brasileiro

Desde o apito inicial do australiano Jarred Gillett, o jogo impôs um ritmo alucinante. A Seleção Brasileira, buscando consolidar seu novo projeto sob Ancelotti, confiscou a posse de bola nos primeiros minutos, pressionando a defesa senegalesa. A estratégia de Ancelotti, com um meio-campo combativo e atacantes velozes, rapidamente surtiu efeito.

Aos 28 minutos, a nova joia brasileira, Estevão, mostrou por que é tão cobiçado. Após uma bela arrancada de Casemiro, que desceu o campo e abriu a bola para a direita, Estevão cortou para dentro e desferiu um chute potente e colocado, que encontrou o canto oposto da rede. 1 a 0 para o Brasil! Um golaço que incendiou o estádio e confirmou a boa fase do jovem talento.

A dupla de meio-campo brasileira, Casemiro e Bruno Guimarães, se destacava, ditando o ritmo e desarmando as tentativas de construção do time de Pape Thiaw. Casemiro, o “patrão” do meio, não demorou a deixar sua marca. Aos 35 minutos, após uma cobrança de falta de Rodrygo que foi direcionada para a segunda trave, Casemiro teve tempo de dominar e, com maestria, enrolar a bola no ângulo oposto, ampliando para 2 a 0. Um gol de pura categoria que parecia dar tranquilidade aos brasileiros.

A Resposta dos Leões da Teranga de Pape Thiaw

Contrariando o placar, o Senegal não se abateu. Pelo contrário, a equipe de Pape Thiaw reagiu com ferocidade, mostrando por que é uma força emergente no futebol mundial e um adversário difícil para qualquer seleção, inclusive o Brasil, que historicamente nunca os venceu (1 empate, 1 derrota em dois confrontos anteriores).

Os Leões da Teranga começaram a apertar, e a primeira parte se transformou em uma verdadeira batalha tática e física. O ataque senegalês, liderado por Sadio Mané (que, embora um pouco isolado, sempre era uma ameaça), e com a presença de Iliman Ndiaye, tentava furar a defesa brasileira. Momentos de tensão não faltaram:

  • O goleiro brasileiro foi obrigado a fazer uma grande defesa em um chute preciso de Sarr.
  • A defesa de Ancelotti precisou de um salvamento espetacular de Éder Militão sobre a linha para impedir o gol de Sarr.
  • Conflitos em campo, com Vinicius Jr. e Koulibaly sendo separados, e reclamações de pênalti senegalês, que o VAR não confirmou.

A equipe de Pape Thiaw demonstrava organização e velocidade, buscando explorar as brechas. Jogadores como Ismail Jakobs e Antoine Mendy, ambos da Ligue 1, participaram ativamente das tentativas de reação, mostrando a força do futebol africano.

Tensão, VAR e Expectativas para o Segundo Tempo

A partida, que servia como preparação para a próxima Copa Africana de Nações para o Senegal e como teste para o Brasil visando a Copa do Mundo 2026, estava eletrizante. O árbitro teve dificuldades para controlar os ânimos, com discussões e intervenções do VAR, como na validação do gol de Casemiro e em um lance de possível pênalti para o Senegal.

O duelo intenso entre Antoine Mendy e Estevão na ponta direita foi um dos destaques, com o defensor senegalês fazendo um desarme crucial para evitar uma jogada promissora de Vinicius Jr. A primeira metade terminou com o Brasil em vantagem no placar, mas com o Senegal mostrando que não entregaria os pontos facilmente. A posse de bola equilibrada (46% Brasil, 54% Senegal) na metade inicial demonstrava a paridade e a disputa acirrada.

Com um intervalo que certamente incluiria ajustes táticos de Pape Thiaw e Carlo Ancelotti, a expectativa era de um segundo tempo tão ou mais emocionante. A resiliência dos Leões da Teranga e a capacidade ofensiva da Seleção Brasileira prometiam mais um capítulo de um confronto que, apesar de amistoso, foi jogado com alma de final.

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