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Além dos Stats: Como Stephen Curry Desbloqueou o Ataque dos Warriors Contra os Rockets

No calor dos NBA Playoffs, a série entre Golden State Warriors e Houston Rockets trouxe um desafio inesperado para o renomado ataque de Golden State. Nos primeiros jogos, a defesa física e versátil dos Rockets conseguiu sufocar o fluído jogo de passes e cortes que caracteriza os Warriors em seu melhor momento.

Um dos indicadores chave para a eficiência ofensiva dos Warriors é o número de assistências. Uma marca de 30 ou mais assistências por jogo geralmente sinaliza que o ataque está funcionando perfeitamente. Entre 25 e 29 é aceitável, mas longe do ideal. Com apenas 20 assistências no Jogo 1, 22 no Jogo 2 e um frustrante total de 8 no primeiro tempo do Jogo 3, a equipe demonstrava uma clara dificuldade. Cinco assistências por quarto era, para este time, um sinal de falha total.

A Virada no Jogo 3: O Impacto dos Stats de Curry

A redenção começou a surgir na segunda metade do Jogo 3. Com 16 assistências e 58 pontos marcados, os Warriors encontraram o ritmo necessário para selar a vitória por 104 a 93. A grande questão: eles solucionaram a defesa dos Rockets?

Para o técnico Steve Kerr, a resposta é mais complexa. "Nunca gostei da palavra ‘solucionar’, pois acho que cada jogo é diferente, e você precisa se adaptar ao que está acontecendo", comentou Kerr. "Acho que encontramos algumas coisas no quarto período, mas isso não significa que se traduzirão para amanhã." Essa cautela é típica de um técnico experiente em meio a uma série de playoffs.

A Química Stephen Curry e Gary Payton II

O que funcionou na segunda metade do Jogo 3 foi a impressionante sintonia entre Stephen Curry e Gary Payton II. Curry encontrou um equilíbrio perfeito entre pontuar e usar sua imensa "gravidade" em quadra para criar oportunidades para outros. O jogo a dois entre eles foi particularmente eficaz, especialmente no quarto período, quando os Warriors consolidaram a liderança.

Com 10 assistências e apenas duas turnovers no quarto período, Golden State anotou 35 pontos com 57.1% de aproveitamento nos arremessos. Em um momento crucial, com os Rockets liderando por 84-83, a conexão Curry-Payton II entrou em ação:

• Passe de Curry para Payton II cortando para a cesta (bandeja).
• Outro passe de Curry para Payton II cortando (outra bandeja).
• Passe de Curry para Payton II para um arremesso de três pontos no canto, dando aos Warriors uma liderança de quatro pontos (90-86) com 4:29 restantes.

Os Rockets não conseguiram se recuperar.

Draymond Green, falando sobre Payton II após o jogo, destacou: "Ele sabe como encontrar seus espaços e como usar Steph para conseguir coisas para si mesmo. Isso é enorme. Qualquer hora… você aprende a jogar junto com Steph, torna o jogo muito mais fácil para você. Sempre que você consegue perceber essas coisas e jogar bem junto com Steph, ele simplesmente tem tanta gravidade. A gravidade dele na quadra é incrível."

Olhando para o Futuro

Uma vitória no Jogo 4 colocaria os Warriors em uma posição dominante (3-1), próximos de eliminar os Houston Rockets. No entanto, a prudência de Kerr é um lembrete importante: a adaptação é constante nos playoffs. Os Rockets certamente farão ajustes. Será que esses ajustes serão suficientes para forçar o ataque dos Warriors de volta à inoperância vista nos primeiros quartos da série?

A análise vai além dos simples stats de Curry ou do número de assistências. É sobre a dinâmica em quadra, a capacidade de adaptação e, claro, a genialidade de jogadores como Stephen Curry em elevar o nível da equipe nos momentos mais importantes. Você pode conferir as estatísticas detalhadas na página oficial da NBA.

A série continua, e a batalha tática promete mais capítulos emocionantes. Para mais informações sobre a equipe, visite o site oficial do Golden State Warriors.