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Joe Pyfer Dispara Contra o México: A Resposta Ácida de Kelvin Gastelum Antes do UFC 316

Joe Pyfer Dispara Contra o México: A Resposta Ácida de Kelvin Gastelum Antes do UFC 316

temp_image_1749349494.399791 Joe Pyfer Dispara Contra o México: A Resposta Ácida de Kelvin Gastelum Antes do UFC 316

Joe Pyfer Dispara Contra o México: A Resposta Ácida de Kelvin Gastelum Antes do UFC 316

O octógono do UFC não é palco apenas de lutas físicas, mas também de intensas batalhas verbais e rivalidades que adicionam uma camada extra de drama aos combates. E poucas coisas incendeiam tanto uma disputa quanto declarações controversas. Recentemente, o nome de Joe Pyfer esteve no centro de uma polêmica após comentários desrespeitosos direcionados ao México, país com forte ligação com seu adversário, Kelvin Gastelum.

A Origem da Controvérsia com Joe Pyfer

A faísca que acendeu essa rivalidade nasceu após o cancelamento do primeiro encontro agendado entre Joe Pyfer (13-3 MMA, 4-1 UFC) e Kelvin Gastelum (19-9 MMA, 13-9 UFC) em março, no UFC on ESPN 64, que aconteceria na Cidade do México. Uma doença impediu que Pyfer entrasse no octógono, e suas frustrações se manifestaram em declarações infelizes sobre o país, chegando a chamá-lo de “buraco de m*rda” e prometendo nunca mais retornar.

Para Kelvin Gastelum, um lutador mexicano-americano com raízes profundas na cultura mexicana, as palavras de Joe Pyfer não passaram despercebidas.

“Sim, obviamente deixou um gostinho meio amargo na minha boca”, disse Gastelum a repórteres durante o dia de mídia do UFC 316. “Só acho que a maneira como ele lidou com isso foi um pouco rude. Ele não deveria dizer essas coisas sobre os países alheios, e acho que ele deveria ter sido mais cuidadoso na forma como se expressou. Não acho que esses comentários foram corretos.”

O Impacto da Mudança de Local para Gastelum

Apesar da controvérsia, o UFC manteve o confronto e o remarcou para o card principal do UFC 316, realizado em Newark, Nova Jersey. No entanto, a mudança de local trouxe consigo uma série de contratempos para Gastelum.

O lutador revelou a frustração por não lutar em solo mexicano, não apenas pela perda financeira, mas também por um componente estratégico crucial que foi por água abaixo.

  • Investimento: “Estávamos prontos para a Cidade do México – passei um mês inteiro lá, levei um camp inteiro para lá”, explicou Gastelum. “Foi tanto tempo e investimento financeiro…”
  • Estratégia de Altitude: “…e foi um camp árduo e desgastante. Estávamos planejando usar a altitude como parte de uma arma, então foi lamentável que não tenha acontecido lá.”

A adaptação à altitude da Cidade do México é uma tática conhecida para lutadores que buscam uma vantagem cardiovascular, e Gastelum investiu pesado nisso, apenas para ver o plano ser desfeito.

Olhando para o Futuro e o Octógono

Gastelum chega a este confronto vindo de uma vitória por decisão unânime sobre Daniel Rodriguez em junho passado. Manter o momento é crucial, especialmente com o verão se aproximando, quando ele será induzido ao Hall da Fama do UFC por sua épica batalha pelo título interino contra Israel Adesanya no UFC 236.

Apesar da honraria, Gastelum admite que ainda não processou totalmente a magnitude da indução, algo que provavelmente só acontecerá durante a cerimônia na International Fight Week. Mas enquanto o Hall da Fama celebra o passado, o futuro no octógono ainda clama por seu maior objetivo.

“Acho que foi apenas um resultado de tudo que fiz e das lutas e guerras que tive”, disse Gastelum sobre a indução. “Mas, o objetivo final é que as pessoas se lembrem de mim como o campeão mundial, o que ainda não aconteceu, e isso ainda está na minha mente.”

Com a polêmica de Joe Pyfer adicionando tempero à rivalidade e Kelvin Gastelum buscando solidificar seu legado com uma vitória e manter vivo o sonho do cinturão, o confronto no UFC 316 se torna não apenas uma luta, mas um acerto de contas pessoal e profissional.

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