Marinho Peres: Uma Lenda da Seleção Brasileira e do Futebol Mundial

O mundo do futebol recorda com carinho o legado de Marinho Peres, o imponente zagueiro que capitaneou a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1974. Nesta quarta-feira (19), ele completaria 78 anos. Sua jornada nos gramados, marcada por garra e elegância, o consagrou como um dos grandes nomes do esporte.

Marinho Peres nos deixou em 18 de setembro de 2023, em Sorocaba, São Paulo, após enfrentar complicações de saúde decorrentes de um AVC sofrido em 2019, agravadas por pneumonia e problemas cardíacos e renais.

A Trajetória de um Campeão

Nascido em Sorocaba, Marinho iniciou sua carreira profissional no São Bento, clube de sua cidade natal. Logo, seu talento o levou à Portuguesa de Desportos, onde atuou de 1967 a 1971, demonstrando sua qualidade e liderança.

• Portuguesa de Desportos: O início de uma grande carreira.
• Santos FC: A conquista do Campeonato Paulista de 1973, dividindo o título com a Lusa.
• FC Barcelona: Uma temporada na Europa, sob o comando de Rinus Michels.
• Internacional: Bicampeão brasileiro em 1976.
• Outros Clubes: Galícia, Palmeiras e América-RJ.

A Saga na Espanha e o Retorno ao Brasil

Sua transferência para o Internacional teve contornos dramáticos. Devido às restrições a estrangeiros no Barcelona, Marinho precisou se naturalizar espanhol. Chegou a ser convocado pela Marinha Espanhola, mas o clube catalão o auxiliou a retornar ao Brasil, abrindo caminho para sua chegada ao Colorado.

Marinho Peres como Treinador

Após pendurar as chuteiras, Marinho Peres iniciou sua carreira como treinador no América-RJ, em 1981. Comandou diversas equipes no Brasil, incluindo Santos, Juventude e Botafogo-RJ, mas foi no futebol português onde obteve maior destaque, dirigindo Vitória de Guimarães, Belenenses e Sporting.

Sua última experiência como treinador foi no Belenenses, em 2011.

Legado e Memória

Marinho Peres deixou uma marca indelével no futebol brasileiro. Sua liderança, técnica e paixão pelo esporte o consagraram como um ícone. Sua memória permanecerá viva nos corações dos torcedores e na história da Seleção Brasileira.