Max Verstappen: A Missão Secreta de ‘Franz Hermann’ em Nürburgring e o Recorde GT3

O mundo do automobilismo ferveu com rumores recentes, e o protagonista? Ninguém menos que o tetracampeão mundial de Fórmula 1, Max Verstappen. Mas não em um circuito tradicional da F1. A ação se desenrolou na lendária e temida Nürburgring Nordschleife, conhecida como o “Inferno Verde”. E o mais curioso: ele não usou seu nome famoso, mas sim um pseudônimo: ‘Franz Hermann’.

A missão ‘secreta’ de Verstappen aconteceu durante um teste oficial da Nürburgring Endurance Series. Ao volante de um poderoso Ferrari 296 GT3 da equipe Emil Frey Racing, o objetivo oficial era dar suporte ao seu protegido, o jovem piloto Thierry Vermeulen.

Mas, como sempre, a presença de Verstappen em uma pista tão icônica gerou especulações imediatas. O principal burburinho? A possibilidade de ele ter quebrado o recorde de volta para carros GT3 na Nordschleife, que pertencia ao norueguês Christian Krognes com o tempo de 7m 49.578s.

Verstappen Confirma a Proeza (Com Resalvas)

Durante o dia de mídia no circuito de Imola, onde se preparava para o Grande Prêmio da Emilia-Romagna, Max foi questionado diretamente sobre os rumores do recorde. Com seu jeito direto, ele confirmou:

“Sim, foi mais rápido [que o recorde]. Mas, para mim, não estou lá para mostrar que consigo quebrar um recorde de volta ou qualquer outro recorde. Estava apenas me divertindo e aprendendo a pista.”

Essa declaração reforça a paixão pura de Verstappen por dirigir e explorar limites, mesmo sob um nome falso como Franz Hermann. O foco não era a glória do recorde, mas a experiência única de domar o circuito de 20,8 quilômetros.

A Relação de Verstappen com o Inferno Verde

Apesar de nunca ter pilotado a Nordschleife na vida real, nem mesmo em um carro de rua, Verstappen não era um completo estranho para a pista. Sua intensa atividade no sim racing se mostrou um trunfo inestimável.

“Claro, passei muito tempo no simulador fazendo milhares de voltas, então isso ajudou”, explicou ele. “Quando cheguei lá, algumas barreiras eram diferentes, talvez alguns ‘kerbs’ um pouco diferentes, mas eu conheço bem o traçado da pista.”

A transição do virtual para o real exigiu adaptação ao nível de aderência do carro, às condições da pista e ao novo asfalto em alguns trechos. Mas a base do conhecimento do traçado, construída no simulador, foi fundamental.

Verstappen descreveu o dia como “fantástico”, com sorte no clima ensolarado. Ele estava lá não apenas para si, mas para ajudar Vermeulen, que também está fazendo a transição do sim racing para o mundo real, com o objetivo futuro de competirem juntos nessa pista desafiadora.

Pilotar na Nordschleife em competições oficiais no futuro exigiria que Verstappen obtivesse uma permissão especial (DMSB Permit), o que adiciona mais um capítulo intrigante à sua relação com esse lendário circuito. Por enquanto, a história de Franz Hermann e seu feito na Nürburgring GT3 já entrou para os anais das curiosidades do automobilismo.

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