×

O Travessão de Martirena e a Loucura Final: Racing Vence Fortaleza no Fim pela Copa Sudamericana

O Travessão de Martirena e a Loucura Final: Racing Vence Fortaleza no Fim pela Copa Sudamericana

temp_image_1748574752.322089 O Travessão de Martirena e a Loucura Final: Racing Vence Fortaleza no Fim pela Copa Sudamericana

Drama Até o Último Segundo: A Vitória do Racing Que Começou no Travessão de Martirena

Noite fria em Avellaneda, clima de decisão e a certeza de que a vaga nas oitavas de final da Copa Sudamericana já estava garantida. No entanto, para o Racing Club, a partida contra o Fortaleza valia muito mais: a liderança do grupo e a vantagem de decidir em casa nos mata-matas.

A Academia não apresentava seu melhor futebol. Faltava a explosão ofensiva de dias inspirados, e o time de Costas parecia caminhar para um empate sem gols que, embora garantisse a ponta, deixava a desejar. O Fortaleza de Vojvoda, bem postado defensivamente, cumpria seu papel tático e parecia contente com o ponto que o mantinha vivo na competição.

Eis que, nos acréscimos, quando o 0 a 0 parecia selado, a história da partida tomou um rumo eletrizante. Aos 49 minutos do segundo tempo, um lançamento na área do Fortaleza encontrou Facundo Martirena. O lateral-direito, buscando o gol que romperia o zero, soltou um chute potente que explodiu no travessão! O rebote gerou um bate-rebate na área, um lance de puro reflexo e confusão.

Foi nesse caos calculado que surgiu a figura de Adrián “Maravilla” Martínez. O artilheiro do Racing, com seu faro de gol incomparável, se aproveitou da sobra após o lance de Martirena. Em um movimento acrobático, digno de sua reputação, Martínez ajustou o corpo no ar e finalizou com precisão no canto, sem chances para o goleiro Ricardo. Gol! Loucura total em Avellaneda!

A agonia se transformou em êxtase em questão de segundos. O lance que começou no travessão de Facundo Martirena culminou no gol salvador de “Maravilla” Martínez, garantindo uma vitória dramática por 1 a 0 para o Racing. Os três pontos foram cruciais, colocando o clube argentino entre os melhores primeiros colocados da fase de grupos, atrás apenas de potências como Palmeiras e São Paulo (se considerarmos o ranking geral da Conmebol), assegurando a vantagem de jogar em casa nas fases decisivas.

A partida evidenciou as dificuldades do Racing sem seu ataque completo, forçando a entrada de jogadores da terceira linha. No entanto, mostrou também a resiliência e a capacidade de decidir de seus principais nomes, especialmente Adrián Martínez, que mais uma vez provou ser letal. E, claro, destacou o lance de Martirena como a faísca que incendiou os minutos finais, transformando um empate frustrante em uma vitória inesquecível.

Com o coração na chuteira e a emoção à flor da pele, o Racing termina a fase de grupos com a certeza de que, com a garra demonstrada e a capacidade de decisão de jogadores como Martínez e a participação decisiva em lances como o de Facundo Martirena, sonhar com a Copa Sudamericana é mais do que possível.

Compartilhar: