
Operário x Maringá: Final Inédita e Duelo de Estratégias no Paranaense

Operário x Maringá: Final Inédita e Duelo de Estratégias no Paranaense
O Campeonato Paranaense chega ao seu ápice com uma final eletrizante e inédita entre Maringá e Operário! Mais do que a taça, o confronto coloca em evidência dois jovens e promissores técnicos: Jorge Castilho, comandante do Maringá, e Bruno Pivetti, à frente do Operário. Ambos trilharam caminhos distintos, mas compartilham o objetivo de cravar seus nomes na história de seus clubes.
Bruno Pivetti: A Trajetória do Estudioso aos Campos
Bruno Pivetti, aos 41 anos, construiu uma carreira sólida, unindo conhecimento acadêmico e experiência prática. Após um intercâmbio na Universidade do Porto, Pivetti passou por clubes como Audax e Athletico-PR (sub-20), além de trabalhar como auxiliar de renomados técnicos como Fernando Diniz, Antonio Carlos Zago e Paulo Autuori.
Sua jornada como técnico principal começou no Vitória, em 2020, e o levou a comandar equipes como Tombense, CSA e, agora, o Operário. No currículo, ostenta títulos como o Campeonato do Interior Mineiro e a Recopa Mineira pelo Tombense (2021), e o Campeonato Alagoano pelo CSA no mesmo ano.
Pivetti valoriza a gestão do grupo, a metodologia de treinamento e a adaptação ao contexto de cada clube. Para ele, a liderança e a metodologia são cruciais para o sucesso. Ele também destaca a estrutura do Operário e o apoio da diretoria como diferenciais para o seu trabalho.
Jorge Castilho: Do Campo à Beira do Gramado
Jorge Castilho, 42 anos, teve uma breve carreira como zagueiro, atuando por clubes como América-MG, Guarujá e Portuguesa Santista. No entanto, foi como técnico que encontrou sua verdadeira vocação. Sua consolidação veio no Maringá, em 2021, quando resgatou a equipe da zona de rebaixamento e a conduziu aos playoffs do Estadual.
Castilho se inspira em grandes nomes como Felipão, Tite e Vanderlei Luxemburgo, buscando absorver o melhor de cada um para construir sua própria identidade. Ele enfrenta os desafios da profissão com resiliência e fé, contando com o apoio incondicional da família.
Para Castilho, a campanha do Maringá, eliminando Coritiba e Athletico-PR, já é um marco histórico. Ele elogia o trabalho de Pivetti, reconhecendo-o como um dos melhores jovens treinadores do Brasil, e prevê um confronto muito competitivo.
A Grande Final: Emoção e Estratégia em Campo
O primeiro jogo da final terminou empatado em 2 a 2, aumentando a expectativa para o duelo decisivo no Germano Krüger. Em caso de novo empate, o título será definido nos pênaltis. Castilho compara a final a uma Copa do Mundo, enquanto Pivetti ressalta a importância da continuidade e do planejamento a longo prazo.
A final entre Operário e Maringá promete ser um espetáculo de emoção e estratégia, com dois treinadores determinados a deixar sua marca no futebol paranaense.
Compartilhar: