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Regra dos 8 Segundos Impacta Goleiros no Brasileirão: Entenda a Punição e os Primeiros Casos

Regra dos 8 Segundos Impacta Goleiros no Brasileirão: Entenda a Punição e os Primeiros Casos

temp_image_1745717829.940324 Regra dos 8 Segundos Impacta Goleiros no Brasileirão: Entenda a Punição e os Primeiros Casos

Regra dos 8 Segundos Impacta Goleiros no Brasileirão: Entenda a Punição e os Primeiros Casos

O futebol brasileiro vive momentos de adaptação com a implementação de novas regras. Uma das mudanças que já começa a gerar lances inesperados e punições é a que limita o tempo que um goleiro pode segurar a bola com as mãos. A partir de agora, a demora na reposição pode custar caro.

A regra que estipula o tempo máximo de posse de bola para os goleiros não é novidade no es esporte, mas a sua aplicação e a penalidade sofreram alterações significativas que estão sendo rigorosamente observadas pela arbitragem no Campeonato Brasileiro.

O Que Diz a Nova Regra dos 8 Segundos?

Anunciada pela IFAB (International Football Association Board), entidade que define as regras do futebol mundial, e adotada pela CBF, a nova diretriz é clara:

  • Se um goleiro demorar mais de oito segundos para colocar a bola em jogo após tê-la controlado com as mãos, o árbitro deverá penalizar a infração.
  • A penalidade para essa infração agora é a concessão de um escanteio (tiro de canto) para a equipe adversária.

Esta é uma mudança importante em relação à regra anterior, que previa seis segundos e resultava em um tiro livre indireto dentro da área.

Os Primeiros Casos de Punição no Brasileirão

Apesar de a regra ter sido adotada desde o início do campeonato, os primeiros lances de aplicação prática e punição só foram vistos nas rodadas mais recentes. Dois goleiros de destaque foram os protagonistas involuntários dessas ocorrências:

No clássico entre Botafogo e Fluminense, válido pela sexta rodada do Brasileirão, o experiente goleiro Fábio foi penalizado aos 13 minutos do primeiro tempo. Após segurar a bola por cerca de 12 segundos, o árbitro Bruno Arleu abriu a contagem e, ao ultrapassar o limite, marcou o escanteio a favor do Botafogo, gerando surpresa em campo e nas arquibancadas.

Mais cedo, na partida entre Ceará e São Paulo, em Fortaleza, o goleiro Fernando Miguel, do Ceará, também foi punido pela mesma infração. O árbitro Anderson Daronco marcou o escanteio para o São Paulo após Fernando Miguel exceder os oito segundos permitidos na reposição de bola.

Por Que a Mudança e Qual o Impacto?

A alteração busca dar mais dinamismo ao jogo e coibir a prática de goleiros que retardam excessivamente a partida, especialmente quando suas equipes estão em vantagem. Embora a regra anterior de seis segundos existisse, sua aplicação era rara. A nova penalidade (escanteio), por ser mais vantajosa e direta para o adversário, tende a incentivar os árbitros a serem mais rigorosos na contagem.

Os primeiros casos mostram que a arbitragem está atenta e disposta a aplicar a regra, o que exigirá uma rápida adaptação por parte dos goleiros e comissões técnicas. Lances como esses podem influenciar diretamente o resultado das partidas, concedendo oportunidades de gol importantes para o time adversário.

Fique ligado nas próximas rodadas do Brasileirão para ver como os goleiros e as equipes se ajustarão a essa nova dinâmica imposta pela regra dos 8 segundos.

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