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Revolução no Boca Juniors: Riquelme acaba com Conselho de Futebol e define futuro de Serna

Revolução no Boca Juniors: Riquelme acaba com Conselho de Futebol e define futuro de Serna

temp_image_1753928631.215073 Revolução no Boca Juniors: Riquelme acaba com Conselho de Futebol e define futuro de Serna

Um verdadeiro terremoto sacudiu os bastidores do Boca Juniors. Em meio a uma das piores crises esportivas e institucionais de sua história recente, o presidente Juan Román Riquelme tomou uma decisão drástica: o fim do polêmico Conselho de Futebol, órgão que comandava o esporte no clube desde 2019. A medida impacta diretamente o futuro de grandes ídolos, como o colombiano Mauricio ‘Chicho’ Serna.

O Fim de uma Era: Adeus ao Conselho de Futebol

Desde que foi criado, o Conselho de Futebol, composto por ex-jogadores de confiança de Riquelme, esteve no centro de muitas polêmicas. As críticas envolviam desde a gestão do elenco e o tratamento com os jogadores até as controversas janelas de transferências.

A gota d’água foi a sequência de resultados desastrosos e a falta de títulos sob a nova gestão presidencial. A decisão final foi desmantelar o grupo, que era integrado por figuras como Raúl Cascini e Mauricio Serna. Jorge Bermúdez já havia se afastado anteriormente, e o único que deve permanecer, agora com a função de manager, é Marcelo ‘Chelo’ Delgado.

Qual o Destino de ‘Chicho’ Serna?

Com a dissolução do Conselho, o futuro de Mauricio Serna, um dos pilares do time multicampeão do início dos anos 2000, está indefinido. A diretoria ainda não confirmou se o ídolo será realocado para outra função dentro da estrutura do Boca Juniors ou se será definitivamente desligado do clube. A saída de Serna e Cascini representa um golpe simbólico, uma tentativa de Riquelme de “dar um choque de gestão” e acalmar os ânimos da torcida.

Uma Crise Esportiva que Reflete a Gestão

A mudança nos bastidores é um reflexo direto do que acontece em campo. O Boca Juniors vive um momento de profunda instabilidade, e os problemas são muitos:

  • Eliminação precoce na pré-Libertadores.
  • Pior seca de vitórias da história recente do clube, com 11 jogos sem vencer.
  • Contratações questionáveis que não renderam o esperado, como as de Alan Velasco e Ander Herrera, que custaram caro e sofreram com lesões.
  • Pressão sobre o técnico Miguel Ángel Russo, que balança no cargo.

A situação ficou ainda mais tensa com um episódio envolvendo o atacante Miguel Merentiel, que teria desafiado a autoridade do técnico. A torcida, por outro lado, demonstrou apoio ao jogador com uma faixa no centro de treinamento, aumentando a pressão sobre a comissão técnica.

E Agora, Boca? Os Próximos Passos

Com o Conselho desfeito e a permanência de Russo por um fio, Riquelme parece estar dando uma última chance ao treinador para reverter o cenário. No entanto, os bastidores já fervem com possíveis substitutos. Nomes como Luis Zubeldía e Gustavo Quinteros, ambos com passagens recentes pelo futebol brasileiro, além de Eduardo Domínguez, atualmente no Estudiantes, são especulados para assumir o comando técnico, conforme noticiado por grandes portais esportivos da Argentina.

A revolução no Boca Juniors está em andamento. A saída de ídolos como Serna do comando do futebol marca o início de um novo capítulo, mas a pergunta que fica é: será suficiente para tirar o gigante argentino da crise e devolvê-lo ao caminho das glórias?

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