
São Paulo Busca Seu ‘Aboubakar Interno’: Quem Salva o Ataque Tricolor?

São Paulo Busca Seu ‘Aboubakar Interno’: Quem Salva o Ataque Tricolor?
O São Paulo se encontra em um dilema que faria qualquer técnico coçar a cabeça: com o departamento médico lotado e a janela de inscrições se fechando, o Tricolor precisa de soluções urgentes para o seu setor ofensivo. Sem um centroavante de ofício à la Vincent Aboubakar para chamar de seu, o clube olha para dentro, buscando jogadores versáteis que possam assumir a responsabilidade de ser o “camisa nove”. Mas quem, entre Rigoni, Tapia, Ferreirinha e Dinenno, tem o perfil para ser o herói improvável?
A Crise no Ataque: Um Cenário Desafiador
As ausências de André Silva e Calleri por lesão, somadas à indisponibilidade de Ryan Francisco, deixaram um buraco gigante no ataque são-paulino. Com pouco tempo para buscar reforços externos elegíveis, a diretoria e a comissão técnica precisam de criatividade para preencher a lacuna. A busca por um goleador que garanta a presença de área e a efetividade nas finalizações é crucial para a sequência no Campeonato Brasileiro.
As Apostas Caseiras: Quatro Nomes para a Função de “9”
Em momentos de crise, a improvisação pode ser a chave. Quatro nomes surgem como potenciais substitutos para atuar como centroavantes ou em dupla com Luciano:
- Gonzalo Tapia: A Versatilidade Chilena
- Dinenno: A Força Aérea e o Jogo de Área
- Ferreirinha: Velocidade e Oportunismo
- Emiliano Rigoni: O Atacante de Confiança
Convocado recentemente para a seleção chilena, Tapia é visto como um curinga no ataque. Embora sua posição de origem seja pelas pontas, ele já atuou como falso nove e pode centralizar. Sua capacidade de pensar o jogo é notável, mas a precisão nas finalizações ainda é um ponto a ser aprimorado. A polivalência que o ex-técnico Hernán Crespo buscava em um de seus atletas pode ser fundamental agora.
Contratado para ser uma alternativa a Calleri, Dinenno tem um perfil mais clássico de centroavante. Sua principal arma é o jogo aéreo, potencializado pela estatura e bom posicionamento. Se o São Paulo buscar um jogador fixo na área para aproveitar bolas alçadas e cruzamentos, Dinenno pode ser a escolha ideal para concluir as jogadas, atuando especialmente na área do gol, como em seus trabalhos passados.
Com oito gols na temporada, Ferreirinha vive um bom momento. Diferente de um centroavante mais físico, ele se destaca pela velocidade, inteligência tática e capacidade de contra-ataque. Já atuou ao lado de Luciano neste esquema e pode explorar espaços na defesa adversária com sua agilidade, sendo uma ameaça constante. Sua arrancada nos últimos meses o coloca em evidência como um dos destaques.
Velho conhecido do clube, Rigoni não é um “9” de origem, mas suas características de mobilidade e chegada ao ataque o tornam uma opção interessante. Em sua passagem anterior pelo São Paulo sob o comando de Hernán Crespo, teve números expressivos: 10 gols e 5 assistências em 25 jogos. Ele funcionava como um atacante de movimentação, capaz de criar e finalizar. Seus dados, como os do Sofascore, mostram um aproveitamento de 42% em chances claras e boa capacidade de drible, com uma média de 1,6 passes decisivos por jogo.
Próximo Desafio: Botafogo no Morumbis
A primeira prova de fogo para essas possíveis adaptações será no domingo, dia 14 de setembro, quando o São Paulo enfrenta o Botafogo no Morumbis, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. Será a oportunidade de ver qual dessas soluções caseiras pode realmente brilhar e dar ao Tricolor a força ofensiva que ele tanto precisa. A torcida são-paulina, sempre presente, estará atenta a cada lance, esperando que o time encontre seu rumo e, quem sabe, seu próprio “Aboubakar interno” para balançar as redes.
Qual desses nomes você acredita que tem mais potencial para liderar o ataque são-paulino? Compartilhe sua opinião!
Para mais informações sobre o São Paulo FC, visite o site oficial do clube.
Compartilhar: