×

Acusações Chocantes na Cacau Show: Rituais, Perseguição e a Tensão com Franqueados

Acusações Chocantes na Cacau Show: Rituais, Perseguição e a Tensão com Franqueados

temp_image_1748625508.778117 Acusações Chocantes na Cacau Show: Rituais, Perseguição e a Tensão com Franqueados

Acusações Chocantes na Cacau Show: Rituais, Perseguição e a Tensão com Franqueados

Uma das marcas de chocolate mais queridas do Brasil, a Cacau Show, se vê no centro de uma grave polêmica. Denúncias vindas de funcionários da sede e relatos sobre a relação com seus franqueados pintam um cenário de rituais internos questionáveis e um ambiente de trabalho marcado por assédio e perseguição.

Os Rituais na Sede: Vestidos de Branco e a Sala Escura

As alegações, inicialmente reportadas pelo portal Metrópoles, descrevem práticas inusitadas vivenciadas por colaboradores na matriz da empresa. Funcionários relataram a existência de dias específicos onde todos são orientados a comparecer vestidos de branco. O objetivo? Participar de um ritual conduzido pessoalmente pelo CEO da Cacau Show, Alexandre Tadeu da Costa, conhecido como ‘Alê Costa’.

Segundo os relatos, aqueles que seguem a orientação e se vestem de branco são convidados a retirar seus sapatos e adentrar uma sala com pouca iluminação, apenas velas. Nesse ambiente solene, Alê Costa conduziria cânticos e repetiria palavras, em uma prática que gerou desconforto e estranheza entre os participantes.

A Pressão e a Perseguição Profissional

O clima teria se tornado ainda mais pesado para quem não demonstrava entusiasmo ou ousava questionar tais práticas. Há relatos de que a falta de adesão ou a simples expressão de desconforto poderia resultar em perseguição profissional dentro da empresa.

Denúncias no Ministério Público do Trabalho e o Ângulo dos Franqueados

Diante do cenário de assédio, um grupo de funcionários protocolou denúncias formais junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT). Os documentos detalham não apenas as práticas inusitadas, mas também acusações sérias de gordofobia, humilhações públicas e homofobia no ambiente corporativo da Cacau Show. (Saiba mais sobre o MPT)

As denúncias revelam ainda que a ‘mão de ferro’ da franqueadora não se restringiria aos funcionários. O documento menciona que a gestão teria o costume de ‘perseguir e retaliar’ não apenas colaboradores, mas também franqueados e ex-funcionários que se manifestem criticamente sobre os supostos abusos. Essa alegação é particularmente sensível, dada a vasta rede da marca, que conta com mais de 4 mil franquias pelo Brasil.

“Doce Amargura”: O Desabafo nas Redes Sociais

Buscando dar visibilidade à situação, funcionários insatisfeitos teriam criado um perfil nas redes sociais sob o nome ‘Doce Amargura’. Através dessa plataforma, publicações têm sido feitas com o objetivo de expor o ambiente de trabalho, focando nas denúncias de assédio profissional.

A Resposta da Cacau Show

Em nota oficial divulgada, a Cacau Show se manifestou sobre as alegações. A empresa afirmou que “não reconhece as alegações apresentadas pelo perfil Doce Amargura em redes sociais”, destacando que a marca seria construída com base em “confiança mútua, respeito e conexão genuína com os franqueados”.

O Impacto da Polêmica

As denúncias trazem à tona questões importantes sobre cultura corporativa, relações de trabalho e a dinâmica entre franqueadores e franqueados. Enquanto as investigações e o processo no MPT seguem, a polêmica lança uma sombra sobre a imagem da Cacau Show, colocando em evidência a necessidade de ambientes de trabalho respeitosos e transparentes para todos os envolvidos na operação da marca.

Compartilhar: