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Engie (EGIE3) Apresenta Resultados do 1º Trimestre de 2025: Lucro Cai, Mas Receita e EBITDA Avançam

Engie (EGIE3) Apresenta Resultados do 1º Trimestre de 2025: Lucro Cai, Mas Receita e EBITDA Avançam

temp_image_1746713444.684082 Engie (EGIE3) Apresenta Resultados do 1º Trimestre de 2025: Lucro Cai, Mas Receita e EBITDA Avançam

Engie (EGIE3) Apresenta Resultados do 1º Trimestre de 2025: Lucro Cai, Mas Receita e EBITDA Avançam

A Engie Brasil Energia (EGIE3) divulgou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2025, reportando um cenário misto que reflete tanto efeitos não recorrentes quanto a expansão operacional da companhia.

No período, o lucro líquido da Engie atingiu R$ 826 milhões, o que representa uma queda expressiva de 51% em comparação com o mesmo trimestre de 2024. Essa variação negativa foi impactada, principalmente, pela ausência do efeito não recorrente gerado pela venda da participação na Transportadora Associada de Gás (TAG) no ano anterior.

Considerando o lucro ajustado, que isola esses efeitos extraordinários, a Engie registrou um avanço de 3,8%, totalizando R$ 823 milhões. Este indicador oferece uma visão mais clara da performance operacional contínua da empresa.

Indicadores Operacionais e Financeiros em Destaque

A receita operacional líquida da Engie alcançou R$ 3 bilhões nos três primeiros meses de 2025, um aumento de 15,5% frente ao primeiro trimestre de 2024. O crescimento robusto na receita sinaliza a força das operações da companhia.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado também mostrou evolução positiva, chegando a R$ 2 bilhões, alta de 12,4% na mesma base de comparação.

A dívida líquida da empresa apresentou elevação de 26%, totalizando R$ 20,6 bilhões. Apesar disso, a alavancagem, medida pela relação dívida líquida/EBITDA ajustado, permaneceu estável em 2,7 vezes, patamar similar ao do quarto trimestre de 2024.

Visão da Companhia e Outros Fatores

Eduardo Takamori, diretor financeiro da Engie, destacou que este trimestre apresentou menos efeitos não recorrentes, permitindo observar a evolução operacional. Ele ressaltou que a contribuição de novos projetos que entraram em operação impulsionou o EBITDA.

Takamori explicou que, embora o lucro líquido tenha sido “mais comedido” pela comparação com o efeito da venda da TAG em 2024, a evolução do EBITDA reflete a expansão da Engie. A menor receita financeira e o aumento da depreciação, resultantes de uma base de ativos maior, neutralizaram parte da contribuição do EBITDA no lucro líquido.

Outro fator que contribuiu para os resultados positivos foi a redução na necessidade de compra de energia. Além disso, a Engie observou um crescimento significativo de 27% em sua base de clientes no mercado livre de energia.

Recentemente, a empresa também anunciou a intenção de adquirir duas hidrelétricas no Amapá, embora a transação ainda não tenha sido concluída no período reportado.

Questionado sobre os cortes na geração de energia impostos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), especialmente em fontes eólica e solar devido à alta disponibilidade de ventos, Takamori indicou que o impacto foi pequeno para a Engie. As reduções na geração eólica e solar atingiram 19%, mas representaram apenas 4% da geração total da empresa, minimizando o efeito no portfólio consolidado.

Os resultados do primeiro trimestre de 2025 da Engie (EGIE3) mostram a companhia navegando entre os efeitos de eventos passados e o avanço de suas operações e novos projetos, com destaque para o crescimento da receita e do EBITDA ajustado.

Para mais detalhes sobre a cotação e histórico da EGIE3, você pode consultar plataformas como a B3.

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