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IGPM de Julho: Entenda a Queda e o Impacto no Seu Aluguel

IGPM de Julho: Entenda a Queda e o Impacto no Seu Aluguel

temp_image_1753883681.092005 IGPM de Julho: Entenda a Queda e o Impacto no Seu Aluguel

IGPM em queda: um alívio para o bolso? Entenda o resultado de julho!

Seu contrato de aluguel está perto de fazer aniversário? Então esta notícia é para você! O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), popularmente conhecido como a “inflação do aluguel”, registrou mais um mês de queda, trazendo um respiro para muitos brasileiros. Divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice é um dos principais termômetros da economia e seu comportamento afeta diretamente contratos de aluguel, tarifas de energia e até alguns planos de saúde.

Em julho, a queda foi de 0,77%. Embora ainda seja um recuo, o ritmo foi menos intenso que o de junho, quando o índice havia caído 1,67%. Mas o que esses números significam na prática? Vamos desvendar juntos!

Os Números do IGP-M em Julho de 2025

Para entender o cenário completo, é importante olhar não apenas para o resultado do mês, mas também para o acumulado. Veja como ficou o panorama do IGP-M:

  • Variação em Julho: -0,77%
  • Acumulado no Ano (2025): -1,70%
  • Acumulado nos Últimos 12 Meses: +2,96%

O resultado acumulado no ano permanece negativo, o que é uma excelente notícia para quem precisa reajustar contratos. Já o acumulado em 12 meses, que é a base para a maioria dos reajustes de aluguel, está em um patamar positivo, mas consideravelmente baixo se comparado a períodos anteriores de alta.

O que Puxou o Índice para Baixo?

O IGP-M é um índice complexo, formado por outros três indicadores que medem diferentes etapas da economia. Entender o comportamento de cada um deles ajuda a pintar o quadro geral:

  1. Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA): Com o maior peso (60%) no cálculo, o IPA mede a variação dos preços no atacado, antes de chegarem ao consumidor. Ele caiu 1,29%, sendo o principal responsável pela deflação do IGP-M. A queda, no entanto, foi menor devido à pressão de preços de matérias-primas como minérios e petróleo.
  2. Índice de Preços ao Consumidor (IPC): Este mede a inflação que sentimos no dia a dia (peso de 30%). Ao contrário do IPA, o IPC acelerou, subindo 0,27%. O aumento foi impulsionado por reajustes em grupos como Habitação, Despesas Diversas e Educação.
  3. Índice Nacional de Custo da Construção (INCC): Com peso de 10%, o INCC mede os custos do setor da construção civil. Ele subiu 0,91%, mas mostrou uma desaceleração em relação a junho, principalmente pela menor pressão nos custos com mão de obra.

Impacto no Seu Bolso: O que Esperar do Reajuste do Aluguel?

Com o IGP-M acumulado em 12 meses em 2,96%, os contratos de aluguel com aniversário em agosto devem ser reajustados por essa porcentagem. Este é um valor muito mais amigável do que os dois dígitos que assombraram os inquilinos nos últimos anos.

Dica de ouro: Como o cenário econômico mudou, este é um ótimo momento para negociar com o proprietário ou a imobiliária. Muitos estão abertos a discutir o índice de reajuste, podendo até mesmo optar por outro indicador, como o IPCA, ou aplicar um percentual menor.

Conclusão: Um Cenário de Alívio, Mas que Exige Atenção

A nova queda do IGP-M consolida um período de alívio, especialmente para os inquilinos. A pressão menor vinda dos preços ao produtor ajuda a segurar o índice, mas a alta nos preços ao consumidor (IPC) serve de alerta.

Acompanhar a evolução do IGP-M é fundamental para planejar suas finanças e fazer boas negociações. Continue de olho nas análises econômicas para tomar sempre as melhores decisões para o seu dinheiro!

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