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Zak Brown: A Ascensão Financeira da McLaren e o Boom Bilionário da Fórmula 1

Zak Brown: A Ascensão Financeira da McLaren e o Boom Bilionário da Fórmula 1

temp_image_1759175856.008964 Zak Brown: A Ascensão Financeira da McLaren e o Boom Bilionário da Fórmula 1

Zak Brown: A Ascensão Financeira da McLaren e o Boom Bilionário da Fórmula 1

A Fórmula 1 não é apenas um esporte de alta velocidade; ela se transformou em um colosso financeiro, e a McLaren, sob a liderança visionária de Zak Brown, é o mais recente exemplo disso. A equipe de Woking acaba de consolidar um marco impressionante em sua trajetória, com a confirmação da venda de 30% das ações restantes da McLaren Racing, elevando seu valor de mercado a cifras estelares.

Este movimento estratégico sublinha não apenas a recuperação espetacular da McLaren no cenário esportivo, mas também o crescente apetite do mercado por investimentos no automobilismo global.

A Consolidação de um Império: McLaren avaliada em US$ 4 Bilhões

O CEO da McLaren, Zak Brown, confirmou à prestigiada Bloomberg que o Mumtalakat, fundo soberano do Bahrein, e o fundo de investimentos automotivos CYVN Holdings, agora detêm 100% do controle da McLaren Racing. Essas duas entidades, que já possuíam participação significativa, adquiriram o percentual que ainda pertencia à MSP Sports Capital e outros acionistas minoritários, finalizando uma transação que catapultou a avaliação da equipe para além dos 4 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 21,8 bilhões).

A notícia é um divisor de águas, especialmente quando lembramos que em 2020, quando a MSP Sports Capital investiu na equipe em fase de reestruturação, a McLaren era avaliada em cerca de 560 milhões de libras (R$ 4 bilhões na cotação da época). O salto em valor é um testemunho da gestão eficaz de Brown e da revitalização da equipe, que voltou a ser campeã de construtores em 2024, quebrando um jejum de 26 anos.

A Fórmula 1 no Auge: A Visão de Zak Brown

O sucesso da McLaren, e o consequente aumento de seu valor, não é um fenômeno isolado. Zak Brown é categórico ao afirmar que o esporte como um todo está em sua melhor fase. “O esporte está em alta, sabe, em todos os indicadores, a demanda por equipes,” disse Brown. Ele enfatiza os pilares desse crescimento:

  • Teto Orçamentário: Implementado pela Liberty Media, garantiu estabilidade financeira e maior competitividade entre as equipes.
  • Engajamento dos Fãs: A F1 atraiu “dezenas e centenas de milhões” de novos fãs globalmente, impulsionando a audiência e o interesse.
  • Atratividade para Patrocinadores: Marcas globais veem na Fórmula 1 uma plataforma sem precedentes para exposição e parcerias.

Para Brown, a Fórmula 1 está longe de ter atingido seu teto. Ele vislumbra ainda mais espaço para crescimento financeiro e esportivo, apontando para a alta demanda por novos Grandes Prêmios e a incrível competitividade nas pistas. “No ano passado, quatro equipes venceram, sete pilotos diferentes venceram várias corridas. É a primeira vez que vejo isso em meus 30 anos acompanhando o esporte”, ressaltou o CEO da McLaren, evidenciando a paixão e a imprevisibilidade que cativam o público.

O Mercado da F1 em Ebulição: Outros Movimentos Estratégicos

A valorização da McLaren é um reflexo de uma tendência mais ampla no paddock. Outras equipes também estão se movimentando no xadrez financeiro da categoria. A Sauber, por exemplo, que em breve se tornará Audi, teve 30% de suas ações vendidas para o fundo soberano do Catar, conforme noticiado pela imprensa internacional. Esses movimentos destacam a Fórmula 1 como um ativo de investimento cada vez mais cobiçado.

A capacidade de Zak Brown em navegar por este cenário complexo e capitalizar o renascimento da Fórmula 1 é notável. Sob sua gestão, a McLaren não só reencontrou o caminho das vitórias, mas também se estabeleceu como um dos pilares mais valiosos e estrategicamente posicionados do automobilismo mundial.

Acompanhe todas as novidades do universo da Fórmula 1 e do esporte a motor em Formula1.com e fique por dentro das movimentações que moldam o futuro do esporte. O que você espera do futuro da McLaren com essa nova estrutura acionária?

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