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A Queda de Matuê: O Confronto que Abalou a Praça Seca e o Tráfico no Rio

A Queda de Matuê: O Confronto que Abalou a Praça Seca e o Tráfico no Rio

temp_image_1760026073.301606 A Queda de Matuê: O Confronto que Abalou a Praça Seca e o Tráfico no Rio

A Queda de Matuê: O Confronto que Abalou a Praça Seca e o Tráfico no Rio

O cenário da segurança pública no Rio de Janeiro foi palco de mais um capítulo intenso nesta quinta-feira (09/10/2025), quando uma operação policial de grande envergadura culminou na morte de três indivíduos, entre eles Ygor Freitas de Andrade, mais conhecido como Matuê. Apontado como uma das principais lideranças do tráfico de drogas na Zona Oeste, a morte do traficante Matuê representa um duro golpe contra o crime organizado na região da Praça Seca e Gardênia Azul.

Operação Contenção: O Cerco a Matuê

A ação faz parte da Operação Contenção, uma estratégia permanente da Polícia Civil do Rio de Janeiro para desmantelar o avanço do Comando Vermelho (CV) em territórios estratégicos da capital fluminense. O confronto, que ocorreu na comunidade da Chacrinha, Zona Sudoeste, mobilizou equipes da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Informações de inteligência indicavam a presença de Matuê na Chacrinha. Com dois mandados de prisão em aberto, ele era uma figura central na coordenação de invasões do CV a diversas comunidades. A abordagem policial desencadeou um intenso tiroteio, resultando na neutralização de Matuê e dois de seus seguranças, que reagiram à presença das autoridades.

Quem era Ygor Freitas de Andrade, o Matuê?

Ygor Freitas de Andrade, o Matuê traficante, era considerado o chefe do tráfico na Gardênia Azul e também atuava na Chacrinha. Além de liderar as invasões territoriais do Comando Vermelho, ele era investigado por envolvimento direto na morte do policial civil José Antônio Lourenço, ocorrida em maio. Sua participação em outros confrontos violentos, como o de agosto, que deixou seis mortos, reforçava sua periculosidade e a necessidade de sua captura.

“Essa foi mais uma Operação Contenção. Estávamos monitorando esse marginal há muito tempo. Hoje foi feita uma operação cirúrgica para capturá-lo”, afirmou o chefe da Polícia Civil, secretário Felipe Curi. Ele ressaltou ainda a importância da ação como resposta à morte do policial Lourenço.

Repercussões e o Cenário Pós-Confronto

A morte de Matuê gerou imediata represália na região. Grupos ligados ao tráfico incendiaram barricadas na Estrada da Chácara, uma das principais vias de acesso à comunidade, numa clara tentativa de dificultar a atuação policial e demonstrar força. No entanto, a Polícia Civil reafirma seu compromisso em combater o crime organizado e garantir a segurança dos cidadãos cariocas.

Este evento na Praça Seca destaca a complexidade e os desafios enfrentados diariamente pelas forças de segurança do Rio de Janeiro no combate ao tráfico. A queda de uma liderança como Matuê, embora significativa, é um passo em uma luta contínua pela pacificação e ordem.

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