Caso Laís: A Tramóia de R$ 20 Mil e a Sombra de um Mandante no Coração de Sepetiba

Caso Laís: A Tramóia de R$ 20 Mil e a Sombra de um Mandante no Coração de Sepetiba
A brutal execução de Laís de Oliveira Gomes Pereira, uma jovem mãe de 25 anos, comoveu o Rio de Janeiro. Morta com um tiro na nuca enquanto empurrava o carrinho do filho em Sepetiba, o caso Laís ganhou novos e perturbadores contornos com a revelação de um crime planejado: os executores negociaram R$ 20 mil para silenciá-la. A Polícia Civil do Rio de Janeiro avança nas investigações, desvendando detalhes sórdidos e apontando para a existência de um mandante ainda à solta.
Os Primeiros Passos da Investigação e as Prisões Chave no Caso Laís
Desde o trágico dia 4 de novembro, quando Laís foi abordada e assassinada na Travessa Vitória, em Sepetiba, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) tem trabalhado incansavelmente. As imagens de câmeras de segurança foram cruciais para identificar os suspeitos, que, em uma moto, seguiram a vítima antes de um deles descer e efetuar o disparo fatal.
Os nomes de Erick Santos Maria e Davi de Souza Malto emergiram rapidamente. Erick, apontado como o piloto da moto, foi o primeiro a se entregar após ter a prisão temporária decretada. Horas depois, Davi, o suposto atirador, também se entregou. Ambos confessaram a participação na execução de Laís, confirmando que o crime foi encomendado e que o valor de R$ 20 mil foi o “pagamento” pela vida da jovem mãe.
A Coragem de uma Mãe: O Reconhecimento Doloroso
Um dos momentos mais impactantes da investigação do assassinato de Laís em Sepetiba foi a denúncia feita por Kelly Silva de Souza, mãe de Davi. Ao reconhecer o próprio filho nas imagens divulgadas pela polícia, Kelly tomou a difícil e corajosa decisão de entregá-lo às autoridades. Em depoimento emocionante, ela descreveu a dor de ver seu filho, que “tocava guitarra no ministério de louvor”, envolvido em um ato tão bárbaro.
“Eu nunca imaginei que meu filho fosse tirar a vida de uma menina inocente. Eu criei ele com muita dificuldade […] Eu quero pedir perdão pra esse pai. Essa família da Laís que chora. Porque se eu tô sofrendo, eu sei que a dor deles é muito maior.”
— Kelly Silva de Souza, mãe de Davi
A atitude de Kelly, apesar de dilacerante, foi fundamental para o avanço das apurações, demonstrando a complexidade humana por trás de crimes tão brutais.
Em Busca da Mandante: O Próximo Capítulo do Caso Laís
Com os executores presos e os detalhes da execução revelados, o foco da Polícia Civil se volta agora para a identificação e prisão da mandante do crime. Os investigadores já sabem que uma mulher foi a responsável por encomendar o assassinato de Laís, mas a motivação por trás de tamanha crueldade permanece um mistério a ser desvendado.
O delegado responsável pelo caso Laís afirmou que ainda faltam diligências para fechar o cerco à pessoa que orquestrou o crime, garantindo que “tem mais uma prisão pra fazer”. A polícia também revelou que os criminosos investigaram a rotina de Laís antes de atacá-la, um detalhe que sublinha a frieza e o planejamento por trás do ato hediondo. A justiça para Laís e sua família depende agora da elucidação completa de todos os envolvidos, desde o planejamento até a execução.
Entenda a Cronologia do Crime que Chocou Sepetiba
- 4 de Novembro: Laís Pereira, de 25 anos, é brutalmente assassinada com um tiro na nuca enquanto empurrava o carrinho do filho, após deixar a filha mais velha na escola, na Travessa Vitória, Sepetiba.
- Câmeras de Segurança: Imagens revelam dois homens em moto seguindo a vítima, retornando minutos depois para o ataque fatal.
- Prisões: Erick Santos Maria e Davi de Souza Malto são presos, confessando a execução e o valor de R$ 20 mil recebido.
- Denúncia Chocante: A mãe de Davi, Kelly Silva de Souza, reconhece o filho nas imagens e o denuncia à polícia.
- Investigação em Andamento: A Polícia Civil segue em busca da mandante e da motivação para o crime, apontando para uma mulher como a orquestradora.
A Luta por Justiça Continua
O caso Laís Oliveira Gomes Pereira é um lembrete cruel da violência que aflige o país, mas também um exemplo da dedicação das forças de segurança e do impacto profundo que a colaboração da sociedade pode ter na busca por justiça. Enquanto a comunidade de Sepetiba e todo o Rio de Janeiro esperam por respostas, a Polícia Civil reforça seu compromisso em levar à justiça todos os responsáveis por este crime hediondo. Mantenha-se informado sobre este e outros casos acompanhando as notícias da Polícia Civil do RJ e veículos de comunicação de confiança.
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