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Destruição de Gruta em Minas Gerais: Mineradora Acusada de Crime Ambiental

Destruição de Gruta em Minas Gerais: Mineradora Acusada de Crime Ambiental

temp_image_1743006732.03404 Destruição de Gruta em Minas Gerais: Mineradora Acusada de Crime Ambiental


Destruição de Gruta em Minas Gerais: Mineradora Acusada de Crime Ambiental

Um grave incidente ambiental chocou Minas Gerais: a destruição de uma gruta em Ouro Preto, Região Central do estado. A Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) denunciou a Patrimônio Mineração, acusando-a de ter soterrado a cavidade natural durante uma escavação.

O que aconteceu?

Segundo a SBE, a gruta destruída constava em relatórios de arqueologia do empreendimento e estava registrada no Iphan. A mineradora teria omitido a existência da caverna no relatório espeleológico apresentado durante o processo de licenciamento ambiental. A entidade considera o ato um crime ambiental.

“O soterramento da gruta em Ouro Preto representa uma afronta à legislação ambiental brasileira, além de provocar danos irreparáveis ao patrimônio natural e cultural da região”, declarou Elizandra Goldoni Gomig, presidente da SBE.


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Imagem ilustrativa da destruição de uma gruta.

Indícios de Crime Ambiental

Imagens de drone registraram uma retroescavadeira avançando em direção à gruta, revelando que a aparência da cavidade divergia das descrições presentes no estudo que embasou o licenciamento da empresa. Moradores e a arqueóloga Alenice Baeta denunciaram o caso à Polícia Militar, que paralisou as atividades temporariamente. No entanto, as operações foram retomadas na madrugada seguinte, resultando no soterramento da caverna.

O que pede a SBE?

A Sociedade Brasileira de Espeleologia solicitou às autoridades competentes as seguintes providências:

  • Abertura de investigação criminal e administrativa contra a empresa Patrimônio Mineração.
  • Suspensão das atividades da mineradora na área afetada.
  • Aplicação de sanções previstas na legislação ambiental.
  • Revisão do processo de licenciamento ambiental da empresa.
  • Garantia de proteção e preservação de outras cavidades e patrimônios naturais da região.

Repercussão e Próximos Passos

O caso gerou grande repercussão em Minas Gerais. A reportagem do g1 entrou em contato com o Ministério Público, o governo de Minas Gerais e o Iphan, mas não obteve retorno até o momento.

A destruição da gruta em Minas Gerais é um triste lembrete da importância da fiscalização ambiental e da responsabilidade das empresas em preservar o patrimônio natural do estado. Acompanhe as atualizações deste caso para saber os próximos desdobramentos.


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