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Donetsk no Centro da Polêmica: O Plano Secreto de Trump para a Paz na Ucrânia

Donetsk no Centro da Polêmica: O Plano Secreto de Trump para a Paz na Ucrânia

temp_image_1755412509.23969 Donetsk no Centro da Polêmica: O Plano Secreto de Trump para a Paz na Ucrânia

Uma bomba diplomática acaba de explodir nos bastidores da geopolítica mundial. Detalhes vazados de uma conversa entre Donald Trump e líderes europeus revelam um plano controverso para encerrar a guerra na Ucrânia: ceder a estratégica região de Donbas, que inclui Donetsk, para a Rússia. A proposta, que visa um acordo de paz direto e rápido, já está causando ondas de choque de Kiev a Washington.

O Acordo Proposto: Ceder Donetsk por Paz?

Segundo informações publicadas pelo The New York Times, com base em fontes de alto escalão na Europa, Trump acredita que um acordo de paz é negociável se o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, concordar em abrir mão da região de Donbas. Esta área, composta pelas províncias de Donetsk e Luhansk, tem sido o epicentro de combates ferozes por mais de três anos, com a Ucrânia resistindo bravamente à invasão russa.

Fontes com conhecimento direto das negociações afirmaram que Vladimir Putin teria exigido a retirada completa da Ucrânia de Donbas como condição para o fim da guerra. Em troca, Moscou ofereceria um congelamento do conflito ao longo da linha de frente atual, o que significaria manter o controle sobre áreas já ocupadas no sul do país.

Donetsk: Um Preço Alto Demais a Pagar

A perda de Donetsk seria um golpe devastador para a Ucrânia. Embora grande parte de Luhansk já esteja sob controle russo, as forças ucranianas ainda mantêm posições cruciais e cidades importantes em Donetsk, como Kramatorsk e Sloviansk. A defesa dessas áreas fortificadas custou dezenas de milhares de vidas.

Além do valor estratégico e simbólico, a região de Donbas é rica em recursos minerais, como carvão e minério de ferro, essenciais para a economia ucraniana. Para entender mais sobre a complexidade e a história desta região, a análise do Council on Foreign Relations oferece um panorama detalhado.

A Reação da Ucrânia e da Europa: Unidade Contra a Proposta

A ideia de Trump de ir diretamente para um acordo de paz, pulando a etapa de um cessar-fogo preliminar, foi recebida com ceticismo e alarme. Líderes ucranianos e europeus temem que essa abordagem dê a Moscou uma vantagem injusta nas negociações. A resposta foi rápida e unificada.

“Caberá à Ucrânia tomar decisões sobre seu território. As fronteiras internacionais não devem ser alteradas pela força.”

Declaração conjunta de líderes europeus.

A declaração conjunta, assinada por figuras como Ursula von der Leyen (Comissão Europeia), Emmanuel Macron (França) e Keir Starmer (Reino Unido), deixa claro que, embora os esforços de paz sejam bem-vindos, a soberania da Ucrânia não é negociável.

  • Posição Europeia: Apoiar a Ucrânia na busca por uma paz justa e duradoura, respeitando sua integridade territorial.
  • Posição Ucraniana: O presidente Zelenskyy afirmou que uma “paz real” é necessária, não apenas “outra pausa entre as invasões russas”. Ele exige a libertação de todos os prisioneiros e o fim imediato dos ataques.
  • Posição de Trump: Busca um acordo rápido, ameaçando com sanções econômicas os países que continuarem comprando petróleo russo caso Moscou recuse a negociação.

Futuro Incerto: Tensão Aumenta Antes de Encontro Crucial

A situação se torna ainda mais tensa com a visita de Zelenskyy a Washington, agendada para os próximos dias, para uma reunião com Trump. A proposta de ceder Donetsk colocou em xeque a aliança ocidental e levanta questões fundamentais sobre o futuro do apoio à Ucrânia.

Enquanto Trump defende sua abordagem como o caminho mais rápido para parar o derramamento de sangue, seus aliados e a própria Ucrânia veem um perigoso precedente que poderia recompensar a agressão russa. Os próximos dias serão decisivos para definir não apenas o destino de Donetsk, mas o rumo de todo o conflito.

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