Edelvânia Wirganovicz: Fim Trágico da Condenada no Caso Bernardo Boldrini

A notícia que abala o Rio Grande do Sul: Edelvânia Wirganovicz, figura central na trágica história da morte de Bernardo Uglione Boldrini, foi encontrada morta no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre nesta terça-feira (22). Sua morte marca um novo capítulo no caso que chocou o país.

O Caso Bernardo Boldrini: Uma Ferida Aberta

Em abril de 2014, o desaparecimento e posterior morte de Bernardo Boldrini, então com 11 anos, comoveu e indignou o Brasil. O crime, ocorrido em Três Passos, RS, revelou uma trama macabra que envolveu o pai, a madrasta e Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta.

Edelvânia confessou participação no crime, indicando o local onde o corpo do menino foi enterrado. Sua confissão foi crucial para a elucidação do caso e posterior condenação dos envolvidos.

A Condenação e o Regime Semiaberto

Edelvânia Wirganovicz foi condenada a 22 anos e 10 meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em fevereiro de 2025, teve a prisão domiciliar revogada e cumpria pena em regime semiaberto no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre.

O Encontro do Corpo e as Primeiras Investigações

Segundo informações da Polícia Penal, Edelvânia foi encontrada com sinais de enforcamento, levantando a suspeita de suicídio. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias foram acionados para investigar o caso e determinar as causas da morte.

A Polícia Penal divulgou a seguinte nota:

“A Polícia Penal informa que a apenada Edelvania Wirganovicz, que cumpria pena no regime semiaberto no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, foi encontrada sem vida durante a tarde desta terça-feira (22). Ela foi encontrada com sinais de enforcamento e os indícios preliminares apontam para que a própria apenada tenha cometido o ato. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias foram acionados para investigar o fato e as causas do óbito. A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário também acompanha a apuração do caso.”

O Destino dos Outros Condenados

• Leandro Boldrini (Pai): Inicialmente condenado a 31 anos e 8 meses, cumpre pena em regime semiaberto.
• Graciele Ugulini (Madrasta): Condenada a 34 anos e 7 meses, permanece em regime fechado no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier.
• Evandro Wirganovicz (Irmão de Edelvânia): Condenado a 9 anos e 6 meses, já cumpriu a pena e está em liberdade.

Um Caso que Continua a Ecoar

A morte de Edelvânia Wirganovicz reacende a memória do caso Bernardo Boldrini, uma tragédia que expôs a fragilidade da infância e os horrores da violência familiar. A notícia gera comoção e levanta questionamentos sobre o sistema prisional e o acompanhamento de condenados por crimes hediondos.