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homem que matou cavalo é morto

homem que matou cavalo é morto

temp_image_1755882301.126971 homem que matou cavalo é morto

A brutalidade contra os animais, infelizmente, continua a ser um tema recorrente em nosso país, e o caso do cavalo que foi covardemente mutilado em Bananal, no interior paulista, gerou uma onda de indignação sem precedentes. Muitos buscam por informações com a esperança de que o homem que matou cavalo é morto, buscando um desfecho de “justiça com as próprias mãos” diante de tamanha crueldade. Contudo, é fundamental esclarecer: o tutor do animal, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, não foi morto, mas sim está sob investigação rigorosa da Polícia Civil de São Paulo. Mas o que realmente aconteceu e quais são as consequências para esse ato de barbaridade que reacende o debate sobre maus-tratos animais no Brasil?

O Cenário de Horror: Mutilação e Morte por Exaustão em Bananal

O episódio que chocou o Brasil teve início com a confissão de Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, que admitiu ter cometido o ato hediondo de cortar duas patas de um cavalo. A cena é de cortar o coração: o animal, já debilitado, foi forçado a percorrer uma distância agonizante de aproximadamente 15 quilômetros. A exaustão fatal ceifou sua vida no último sábado, dia 16, após ele cair e sucumbir, com a respiração fraca, conforme relatos de uma testemunha. A dor e o sofrimento do cavalo ressaltam a barbárie por trás da crueldade contra animais, um crime ambiental que a sociedade brasileira não pode mais tolerar.

A Versão do Investigado: Embriaguez e o Dilema da Mutilação

Andrey, de 21 anos, alegou profundo arrependimento, justificando seu ato com embriaguez e um estado de “transtorno”. Em entrevista à TV Vanguarda, ele declarou: “Foi um ato de transtorno. Em um momento embriagado, transtornado, eu peguei e cortei por cortar. Foi um ato cruel”. Além disso, ele sustenta que a mutilação ocorreu quando o animal já estava morto. No entanto, a Polícia Civil de São Paulo não descarta a hipótese de que o cavalo mutilado ainda estivesse vivo no momento do ato, o que agravaria ainda mais a situação do acusado na investigação de maus-tratos no caso Bananal.

Indignação Nacional e a Mobilização pela Justiça Animal

A repercussão do caso foi imediata e avassaladora, ecoando em diversas plataformas e mobilizando personalidades públicas. Ativistas como Luisa Mell, a cantora Ana Castela e a atriz Paolla Oliveira uniram suas vozes ao coro popular que pede por justiça animal. Este clamor social é um reflexo da crescente conscientização sobre a importância da proteção animal e da intolerância à violência contra animais.

Maus-tratos Animais é Crime: Conheça a Lei

No Brasil, praticar maus-tratos contra animais, sejam eles domésticos, silvestres, nativos ou exóticos, é crime, conforme a legislação vigente. Condutas como abandonar, ferir, mutilar e envenenar estão claramente tipificadas na lei. A pena por maus-tratos varia de detenção de três meses a um ano, além de multa. No entanto, em casos de morte do animal, a pena pode ser aumentada, e a sociedade exige que a punição seja exemplar para inibir novas barbáries.

  • Denuncie: Se presenciar ou souber de casos de maus-tratos, procure as autoridades competentes (Polícia Civil, Delegacia Eletrônica, Ministério Público, ou órgãos de proteção ambiental).
  • Documente: Fotos, vídeos e testemunhas são cruciais para a investigação e para a aplicação da lei de proteção animal.
  • Lei de Crimes Ambientais: Para entender a legislação que rege esses crimes, consulte a íntegra da Lei nº 9.605/98 no site do Planalto.

O Papel da Sociedade na Luta Contra a Violência Animal

Enquanto a investigação contra Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz avança, é fundamental que a sociedade mantenha-se vigilante e ativa na defesa dos direitos dos animais. A busca por um desfecho para o homem que matou cavalo não se resume à morte do agressor, mas sim à garantia de que a lei de proteção animal seja aplicada com rigor, estabelecendo precedentes importantes. A pena por maus-tratos precisa ser vista como uma ferramenta eficaz na construção de uma sociedade mais empática e respeitosa com todas as formas de vida, assegurando que a verdadeira justiça seja feita.

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