
Horário de Verão 2025: MME Desmente Retorno e Analisa Cenário Energético Nacional

Horário de Verão 2025: MME Desmente Retorno e Analisa Cenário Energético Nacional
A dúvida paira no ar: o Horário de Verão está de volta em 2025? Boatos sobre o retorno do mecanismo de adiantamento dos relógios têm circulado intensamente nas redes e em portais de notícias. Contudo, o Ministério de Minas e Energia (MME) veio a público para esclarecer a situação, negando qualquer confirmação de reativação para este ano.
De acordo com a pasta, a pauta do Horário de Verão é “permanentemente avaliada”, mas, no momento, não há necessidade de sua implementação. Essa decisão é respaldada por análises do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que garante o pleno atendimento da demanda de energia até fevereiro de 2026. Ou seja, por enquanto, seus planos não precisam incluir a alteração dos relógios!
Por Que o Horário de Verão É Sempre Pauta?
O Horário de Verão, implementado em diversos países, tem como principal objetivo otimizar o uso da luz natural, reduzindo o consumo de energia elétrica no horário de pico. No Brasil, ele foi uma tradição por décadas, mas foi suspenso em 2019, sob o argumento de que a mudança nos hábitos de consumo e a evolução da matriz energética haviam diminuído sua eficácia.
No entanto, a possibilidade de seu retorno sempre é ventilada, especialmente em cenários de preocupação com a segurança energética, como períodos de seca prolongada. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem sido enfático ao afirmar que o retorno desse mecanismo só seria cogitado em caso de “real necessidade”, ou seja, se o sistema interligado nacional enfrentasse uma pressão significativa na demanda durante o período seco.
O Cenário Energético Atual: Reservatórios Cheios e Demanda Sob Controle
Para a tranquilidade dos brasileiros, a avaliação mais recente do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) indica um cenário bastante favorável. As condições dos reservatórios de energia estão em níveis confortáveis, muito melhores do que os observados em anos anteriores, inclusive durante a histórica seca. O colegiado prevê normalidade para o setor elétrico ao longo de todo o período seco.
É importante entender que, durante o período de estiagem, a participação da fonte hidrelétrica na geração de energia diminui, enquanto o aumento das temperaturas eleva o consumo de eletricidade, principalmente devido ao uso intensivo de aparelhos de refrigeração. Essa combinação pode pressionar o sistema elétrico nos horários de pico. Contudo, as atuais condições hídricas e as estratégias de gestão têm garantido a estabilidade.
Medidas Alternativas para a Segurança do Sistema Elétrico
Ainda que o Horário de Verão não seja a solução adotada para 2025, o setor elétrico não está parado. O CMSE e outras autoridades do setor vêm implementando e planejando diversas medidas para assegurar a confiabilidade do fornecimento de energia. Entre as ações destacadas estão:
- Maximização da produção de usinas hidrelétricas estratégicas, como Itaipu e as UHEs do Rio São Francisco.
- Possibilidade de redução das defluências de usinas como Jupiá e Porto Primavera, sempre que as condições do sistema permitirem, visando à preservação dos reservatórios da bacia do rio Paraná.
- Monitoramento constante e atuação proativa do ONS para gerenciar a oferta e a demanda.
Essas e outras iniciativas visam a construir um sistema elétrico mais robusto e resiliente, capaz de enfrentar os desafios sazonais sem a necessidade de medidas mais drásticas, como a volta do Horário de Verão.
Fique Informado: O Futuro do Horário de Verão
Apesar de o MME ter desmentido o retorno do Horário de Verão para este ano, o tema permanece em constante avaliação. Acompanhar as notícias e os comunicados oficiais do Ministério de Minas e Energia e do ONS é fundamental para estar sempre atualizado sobre o cenário energético do Brasil. Por enquanto, descanse: o ajuste nos ponteiros pode esperar!
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