Incidente Chocante: Motorista Dirige Com Corpo no Teto do Carro em Giruá Após Acidente Fatal

Um acontecimento estarrecedor chocou a cidade de Giruá, no Noroeste gaúcho, na madrugada do último domingo. Um motorista, após se envolver em um acidente de trânsito na rodovia RS 344, alegou ter dirigido por cerca de 30 minutos com o corpo da vítima preso ao teto do seu veículo, só percebendo a terrível situação ao estacionar na garagem de sua residência.

De acordo com relatos da Polícia Civil, o incidente resultou na morte de uma mulher por atropelamento. Contudo, a versão apresentada pelo condutor do automóvel Volkswagen Fox levanta questões surpreendentes sobre as circunstâncias do ocorrido.

A Versão do Condutor: Neblina, Animal e Medo

Em depoimento prestado às autoridades, o motorista afirmou que o atropelamento aconteceu por volta das 3h30min, no quilômetro 65 da RS 344. Ele declarou ter confundido o que atingiu com um animal de grande porte, justificando a falta de visibilidade devido à forte neblina no trecho da rodovia.

O condutor também explicou que não parou imediatamente após a colisão por medo de ser vítima de assalto na escuridão da madrugada. No carro, ele estava acompanhado por uma passageira, que, quilômetros adiante, teria notado algo similar a uma perna humana visível através do vidro traseiro do veículo.

A Chocante Descoberta na Garagem

Foi somente ao chegar em casa, aproximadamente às 4h, e estacionar o carro na garagem, que o motorista e a passageira desembarcaram e fizeram a chocante descoberta: o corpo da mulher estava preso ao teto do veículo.

Imediatamente após o terrível achado, a dupla acionou a Brigada Militar. O motorista compareceu à delegacia para prestar esclarecimentos, mas recusou-se a realizar o teste do bafômetro. A recusa é considerada infração gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Investigação em Andamento

A vítima do acidente em Giruá ainda não foi formalmente identificada. A Polícia Civil segue investigando o caso para apurar todos os detalhes e circunstâncias do atropelamento e do subsequente trajeto do veículo. A alegação do motorista de só ter percebido o corpo após estacionar é um dos pontos centrais a serem esclarecidos pelas autoridades.

O incidente reforça a discussão sobre segurança no trânsito, a importância de redobrar a atenção em condições adversas como neblina e as responsabilidades dos condutores em caso de sinistros.