Luciano Huck: O Relato Chocante do Assalto e o Pavor de Deixar a Família (Incluindo Eva Huck)

O Dia em que a Vida de Luciano Huck Parou: O Assalto que Mudou Sua Visão

Em outubro de 2007, um momento de pavor marcou profundamente a vida do apresentador Luciano Huck. Alvo de um assalto à mão armada na cidade de São Paulo, Huck viveu minutos de terror que o fizeram refletir sobre a fragilidade da vida e, acima de tudo, sobre o valor inestimável de sua família.

O episódio veio à tona através de um artigo emocionante e contundente escrito pelo próprio apresentador para o jornal Folha de S.Paulo, intitulado “Pensamentos quase póstumos”. Nele, Luciano Huck abriu o coração sobre o medo da morte e a angústia de imaginar o futuro de seus filhos pequenos sem a presença paterna.

O Pavor no Semáforo: Um Revólver Apontado para a Cabeça

Luciano dirigia pela capital paulista na companhia do empresário Fernando Di Gênio Barbosa quando, parado em um semáforo, foi abordado por dois motoqueiros. O garupa, sem hesitar, apontou um revólver calibre 38 diretamente para a cabeça do apresentador e exigiu seu relógio.

O objeto do desejo dos assaltantes era um Rolex, estimado na época em R$ 10 mil. A gravidade da situação e a mira fria do criminoso trouxeram a Luciano uma clareza assustadora sobre o que poderia acontecer por um bem material.

A Família na Reta Final: O Medo de Não Ver o Segundo Filho Crescer

Naquele período, a família Huck vivia um momento especial. Angélica estava na reta final da gravidez do segundo filho do casal, Benício, enquanto Joaquim, o primogênito, tinha apenas dois anos de idade. A iminência da morte fez Luciano confrontar a dor de deixar Angélica viúva e seus filhos órfãos.

Em um dos trechos mais impactantes de seu artigo, ele descreveu esse sentimento avassalador:

“Não veria meu segundo filho. Deixaria órfã uma inocente criança. Uma jovem viúva. Uma família destroçada. Uma multidão bastante triste. Um governador envergonhado. Um presidente em silêncio. Por quê? Por causa de um relógio.”

Essa reflexão profunda sobre a família se estende, naturalmente, a todos os seus filhos. Hoje, Luciano e Angélica são pais de Joaquim, Benício e também de Eva Huck, a caçula que veio completar a felicidade da família. O assalto, embora ocorrido antes do nascimento de Eva, solidificou a importância que Luciano dá à proteção e ao convívio com todos os seus filhos e com Angélica.

Segurança Pública em Xeque e o Desabafo de um Cidadão

O assalto a Luciano Huck não foi um caso isolado em sua vida naquela semana. Ele relatou que, no mesmo período, uma funcionária e seu próprio irmão também haviam sido vítimas de roubos. Essa sequência de eventos acentuou sua indignação com a segurança pública.

O apresentador fez um desabafo contundente em seu artigo, questionando o retorno dos altos impostos pagos pelos cidadãos em termos de segurança:

“Juro que pago todos os meus impostos, uma fortuna. E, como resultado, depois do cafezinho, em vez de balas de caramelo, quase recebo balas de chumbo na testa. Adoro São Paulo. É a minha cidade. Nasci aqui. As minhas raízes estão aqui. Defendo esta cidade. Mas a situação está ficando indefensável”, lamentou.

Dias após o incidente e a repercussão do relato de Huck, a Polícia anunciou a prisão dos dois assaltantes envolvidos no crime. O episódio serve como um lembrete sombrio da realidade da violência urbana e do impacto que ela tem na vida das pessoas, reforçando a preocupação com a segurança de todos, inclusive figuras públicas e suas famílias, como a de Luciano Huck, Angélica e seus filhos, incluindo a querida Eva Huck.

Para ler o artigo original de Luciano Huck na íntegra, visite o arquivo da Folha de S.Paulo (Link externo placeholder: Adicionar link para o artigo no site da Folha, se disponível e relevante). Para mais informações sobre dados de segurança pública no Brasil, consulte fontes confiáveis como o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (Link externo placeholder: Adicionar link para o site do FBSP, se relevante).