
“Minotauro” Capturado: Polícia de SP Recupera R$ 6 Milhões em Obras de Arte e Prende o “Maior Ladrão de Casas”

A cidade de São Paulo respira um ar de alívio após a captura de Diego Fernandes de Souza, mais conhecido como “Minotauro”, considerado o maior ladrão de casas de luxo da metrópole. Em uma operação cinematográfica, a Polícia Civil não só colocou um fim à sua trajetória criminosa, mas também recuperou um tesouro inestimável: obras de arte avaliadas em impressionantes R$ 6 milhões.
O Fim da Linha para o “Minotauro”
Por anos, o nome “Minotauro” ecoou como um pesadelo entre os moradores de áreas nobres de São Paulo, especialmente na região do Morumbi. Líder de uma quadrilha especializada em roubos a residências, Diego Fernandes de Souza era conhecido por sua audácia e pela violência empregada contra reféns, mesmo quando não atuava diretamente nos assaltos. Sua prisão representa um golpe significativo no crime organizado que assola a capital paulista.
A detenção ocorreu de forma dramática após uma tentativa frustrada de invasão a um condomínio de luxo no Morumbi. Durante a madrugada, criminosos, utilizando o modus operandi de “Minotauro”, invadiram uma creche municipal adjacente ao verdadeiro alvo. A rápida ação da polícia, alertada por moradores, resultou em intensa troca de tiros. Embora os assaltantes tenham tentado fugir pelos telhados, a perseguição culminou na prisão de Souza em Paraisópolis, onde ele se escondia.
O Tesouro Resgatado: Arte de Milhões
A grande surpresa da operação foi a recuperação de um acervo impressionante de 20 obras de arte. Entre elas, quadros de alto valor, alguns avaliados individualmente em R$ 3 milhões. Estas peças, roubadas em 2021, foram encontradas escondidas na comunidade de Paraisópolis, em poder de um indivíduo que responderá por receptação. A devolução dessas obras de arte não é apenas uma vitória policial, mas também uma restituição cultural importante para a sociedade.
“O roubo é de 2021, esse título de maior ladrão a residência do país não é por acaso. Ainda não temos todas as avaliações, mas dois quadros que enviamos ao perito valiam R$ 3 milhões cada, em média.” – Delegado-Geral da Polícia Civil, Artur Dian.
Modus Operandi: O Alcance de um Império Criminel
A atuação de “Minotauro” era marcada pela estratégia e pela brutalidade. Ele orquestrava assaltos complexos, visando residências de alto padrão e utilizando a proximidade de comunidades como Paraisópolis para planejamento e fuga. Mesmo foragido por roubo, formação de quadrilha e porte ilegal de armas, seu controle sobre as operações criminosas permanecia intacto até sua captura.
A Investigação Continua
O caso está sob os cuidados do 89º Distrito Policial (Portal do Morumbi), que segue em busca de outros envolvidos na quadrilha. A casa invadida será periciada, e a polícia trabalha incansavelmente para desmantelar toda a rede que operava sob a influência de “Minotauro”.
Para mais informações sobre o trabalho das forças de segurança em São Paulo, visite o site oficial da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
A prisão de Diego Fernandes de Souza, o “Minotauro”, e a recuperação das obras de arte de milhões de reais, marcam um capítulo importante na luta contra o crime em São Paulo, reafirmando o compromisso das autoridades com a segurança e a justiça.
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