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Operação Falsas Promessas: Prisão de Envolvidos em Rifa Ilegal e Lavagem de Dinheiro

Operação Falsas Promessas: Prisão de Envolvidos em Rifa Ilegal e Lavagem de Dinheiro

temp_image_1744212382.419238 Operação Falsas Promessas: Prisão de Envolvidos em Rifa Ilegal e Lavagem de Dinheiro


Operação Falsas Promessas Desmantela Esquema de Rifa Ilegal e Lavagem de Dinheiro

Uma vasta operação policial, batizada de “Falsas Promessas”, resultou na prisão de 22 pessoas na Bahia, suspeitas de envolvimento em um esquema milionário de rifas ilegais e lavagem de dinheiro. A ação, deflagrada pela Polícia Civil, expôs uma complexa rede criminosa que movimentou cerca de R$ 680 milhões através de rifas comercializadas em redes sociais.

Prisões e Mandados de Busca

Entre os detidos, encontram-se cinco policiais militares e quatro líderes do grupo, capturados em diferentes localidades, incluindo Vera Cruz (Região Metropolitana de Salvador), Juazeiro (norte da Bahia) e no estado de São Paulo. Além das prisões, foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão, visando coletar evidências e desmantelar a estrutura da organização.

O Casal de Rifeiros e a Reação nas Redes Sociais

O casal de rifeiros José Roberto Santos, conhecido como Nanan Premiações, e Gabriela Silva também foi preso. Gabriela Silva utilizou suas redes sociais para expressar indignação com a ação policial, questionando a perseguição contra pessoas que ascenderam socialmente. A reportagem está buscando contato com os advogados do casal para obter um posicionamento.

Participação de Policiais Militares e o Esquema Fraudulento

As investigações apontam para a participação de policiais militares da ativa e ex-integrantes da corporação no esquema. Eles forneciam proteção, informações privilegiadas e atuavam diretamente na fraude. Os prêmios das rifas, geralmente veículos de luxo, eram entregues a membros do próprio grupo para legitimar a fraude. Os sorteios eram manipulados para garantir que a premiação ficasse com membros da própria organização criminosa.

Ocultação de Recursos e Empresas de Fachada

De acordo com a investigação, os criminosos ocultavam a origem ilícita dos recursos utilizando empresas de fachada e laranjas. A Justiça autorizou o bloqueio de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ investigado.

Reafirmação do Compromisso da Polícia Militar

A Polícia Militar da Bahia informou que os policiais militares envolvidos já respondiam a processos administrativos. A corporação reafirmou seu compromisso com a ética, legalidade e disciplina, garantindo que as providências cabíveis estão sendo tomadas.

Bens Apreendidos e Próximos Passos

Durante a operação, foram apreendidos veículos de luxo, relógios, dinheiro, celulares e notebooks, que serão utilizados como provas no processo judicial. A investigação continua em andamento para identificar outros envolvidos e aprofundar o conhecimento sobre a extensão do esquema criminoso.


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