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Operação no ES Afasta Auditores Fiscais por Suspeita de Propina e Corrupção

Operação no ES Afasta Auditores Fiscais por Suspeita de Propina e Corrupção

temp_image_1752198373.058349 Operação no ES Afasta Auditores Fiscais por Suspeita de Propina e Corrupção

Operação no ES Afasta Auditores Fiscais por Suspeita de Propina e Corrupção

Um grande escândalo abala o serviço público no Espírito Santo. Dez auditores fiscais foram oficialmente afastados de suas funções nesta quinta-feira (10), sob sérias acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. A medida é resultado de uma intensa investigação liderada pelo Ministério Público do Estado (MPES), que apura um sofisticado esquema de desvios e manipulação tributária.

Indícios de Propina e Manipulação Tributária

As investigações apontam para um esquema complexo onde os auditores afastados teriam recebido propina para beneficiar empresas. Os indícios são fortes: eles supostamente interferiam de forma ilícita em fiscalizações tributárias e manipulavam julgamentos de recursos administrativos. Além disso, há suspeitas de que deixavam de lançar tributos devidos ou, pior, realizavam cobranças indevidas, gerando prejuízos significativos aos cofres públicos estaduais.

Detalles da Mega Operação Policial

Para desmantelar o esquema, foram deflagradas três operações simultâneas, batizadas de Honos, Eagle e Chess. A ação conjunta mobilizou forças em diversas cidades capixabas, incluindo Vila Velha, Serra, Alfredo Chaves, Santa Teresa e Colatina. Ao todo, foram cumpridos 35 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e até mesmo em dependências de órgãos públicos. O trabalho contou com o apoio estratégico da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-ES), do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES e da Polícia Militar.

Investigação Abrange Mais Envolvidos

O alcance da investigação vai além dos dez auditores já afastados. O Ministério Público continua apurando a participação de outras 16 pessoas, que incluem advogados, empresários e até mesmo os chamados “laranjas”, indivíduos usados para ocultar os reais beneficiários dos crimes. A investigação está em andamento e segue sob sigilo, o que significa que muitos detalhes, incluindo o valor total do prejuízo causado, ainda não foram divulgados publicamente.

Casos como este reforçam a importância do trabalho de órgãos de controle e do combate contínuo à corrupção, que desvia recursos essenciais para o desenvolvimento social e econômico do país. Para entender mais sobre iniciativas de combate a esse tipo de crime, visite o site de organizações como a Transparência Brasil.

As decisões judiciais que resultaram nos afastamentos e nos mandados foram expedidas pelas Varas Criminais de Vitória e Vila Velha. Novas informações podem surgir à medida que a investigação avançar.

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