×

SuperTufão Ragasa: O Gigante que Chocou a China, Hong Kong e Macau com Devastação Inédita

SuperTufão Ragasa: O Gigante que Chocou a China, Hong Kong e Macau com Devastação Inédita

temp_image_1758706495.012822 SuperTufão Ragasa: O Gigante que Chocou a China, Hong Kong e Macau com Devastação Inédita

SuperTufão Ragasa: O Gigante que Chocou a China, Hong Kong e Macau com Devastação Inédita

A costa sul da China amanheceu sob o domínio de uma força implacável em uma quarta-feira, 24. O SuperTufão Ragasa, classificado como um dos mais potentes e maiores dos últimos anos, impôs um cenário de interrupção e devastação a milhões, após já ter causado estragos significativos em Taiwan e nas Filipinas. Este evento climático extremo acendeu o alerta sobre a vulnerabilidade da região a fenômenos naturais de tal magnitude.

A Fúria do Ragasa em Hong Kong: Ventos, Ondas e Prejuízos

Em Hong Kong, os moradores foram subitamente despertados por ventos uivantes nas primeiras horas da manhã. As redes sociais se encheram de relatos que pintavam um cenário de caos, com objetos sendo arremessados e estruturas balançando perigosamente. A grandiosidade do SuperTufão Ragasa era inegável: ondas mais altas que postes de luz chocaram-se contra os calçadões, arrancando telhados de passarelas e derrubando centenas de árvores pela cidade.

Uma embarcação foi violentamente atirada contra a costa, quebrando grades de vidro na orla marítima, enquanto áreas ribeirinhas e calçadões, incluindo ciclovias e playgrounds, foram rapidamente submersos pelas águas. Restaurantes à beira-mar tiveram seus móveis espalhados pelos ventos furiosos, e o balanço inicial registrou mais de 60 pessoas feridas que precisaram de atendimento hospitalar. A cidade, conhecida por sua resiliência, enfrentou um dos maiores desafios naturais em anos, com a suspensão de aulas, voos e o fechamento de muitas lojas, levando centenas a buscar refúgio em centros temporários.

Rastro de Destruição e Respostas de Emergência na Região

Antes de alcançar a China, o Ragasa já havia imposto um custo humano e material elevadíssimo. Em Taiwan, a tragédia se manifestou em uma cidade inundada que lamentou a perda de 14 vidas. Nas Filipinas, o número de mortos chegou a 10. A passagem do Tufão Ragasa pela Ásia Sul-Oriental foi um lembrete sombrio do poder destrutivo da natureza.

Na província de Guangdong, um dos principais motores econômicos do sul da China, a situação era de emergência declarada. Quase 1,9 milhão de pessoas foram realocadas preventivamente, enquanto escolas, fábricas e serviços de transporte em cerca de doze cidades foram suspensos, aguardando o impacto direto do tufão entre as cidades de Yangjiang e Zhanjiang.

Macau, o vibrante polo de cassinos vizinho a Hong Kong, também sentiu a fúria da tempestade. Suas ruas se transformaram em riachos carregados de detritos, exigindo a mobilização de equipes de resgate com botes infláveis para auxiliar os que ficaram ilhados. A fornecedora de eletricidade local chegou a suspender o fornecimento de energia em áreas baixas e inundadas para garantir a segurança da população.

A Imensidão do Ragasa e Lições de Eventos Passados

O observatório de Hong Kong classificou Ragasa como um supertufão, com ventos máximos sustentados próximos ao centro de aproximadamente 195 km/h (120 mph). Embora tenha contornado cerca de 100 quilômetros ao sul do centro financeiro, sua influência foi sentida em toda a região. A cidade adota essa classificação para ciclones com ventos sustentados de 185 km/h ou mais, incentivando a máxima vigilância dos moradores diante de tempestades intensas.

A previsão de aumento dos níveis de água gerou comparações com o Tufão Mangkhut de 2018, que causou perdas econômicas diretas estimadas em 4,6 bilhões de dólares de Hong Kong (US$ 592 milhões). A experiência anterior serve como um doloroso lembrete dos custos humanos e materiais associados a esses eventos extremos, reforçando a importância de medidas preventivas.

Conclusão: Resiliência e Ação Contra Desastres Naturais

O maior tufão na China dos últimos tempos, o SuperTufão Ragasa, deixou uma marca indelével. Este evento reforça a importância de sistemas de alerta eficazes, infraestruturas resilientes e planos de evacuação bem coordenados para mitigar os impactos devastadores das mudanças climáticas e do aumento da intensidade dos fenômenos meteorológicos. A recuperação será um longo processo, mas a solidariedade e a capacidade de resposta das comunidades asiáticas são uma constante fonte de esperança frente aos desafios impostos pela natureza.

Compartilhar: