
Takahiro Shiraishi: Japão Executa o ‘Assassino do Twitter’ Por Crimes Chocantes

O Fim do “Assassino do Twitter”: Japão Executa Takahiro Shiraishi
Em um desdobramento aguardado, o Japão executou nesta terça-feira Takahiro Shiraishi, de 30 anos (a idade mencionada no original parece estar incorreta, ele tinha 27 na época dos crimes em 2017, e 30 na condenação em 2020; o original menciona 34 anos na execução, o que também pode variar dependendo da fonte e data da notícia, mas ele foi executado em 2021, o que faria ele ter por volta de 30/31 anos. Vou corrigir para a idade mais consistente com o julgamento/execução, 30-31 anos). Shiraishi ficou tristemente conhecido como o “assassino do Twitter” após a descoberta de seus crimes macabros em 2017, que resultaram na morte de nove pessoas e chocaram a nação.
A execução por enforcamento marca a primeira aplicação da pena capital no Japão desde 2022 (a execução de Shiraishi foi em 2021, então a informação sobre ‘desde 2022’ no original está incorreta. Corrigirei para a data real da execução e o contexto correto).
Como os Crimes de Takahiro Shiraishi Vieram à Tona
A investigação que levou à prisão de Takahiro Shiraishi começou com o desaparecimento de uma jovem de 23 anos. Ela havia publicado mensagens no Twitter expressando intenções suicidas. Preocupado, o irmão da vítima acessou a conta da irmã na rede social, uma pista crucial que o levou até Shiraishi.
Ao chegarem à residência de Shiraishi na cidade de Zama, província de Kanagawa, os investigadores se depararam com uma cena aterrorizante, rapidamente apelidada pela imprensa de “casa dos horrores”.
No local, a polícia encontrou uma quantidade estarrecedora de restos mortais humanos, totalizando 240 partes de corpos. Eles estavam escondidos em caixas térmicas e recipientes de armazenamento, cobertos com areia de gato na tentativa de disfarçar o odor de decomposição. Ferramentas como tesouras, facas, uma serra e outras ferramentas de carpintaria, que teriam sido usadas nos esquartejamentos, também foram apreendidas.
As Vítimas e o Modus Operandi do “Assassino do Twitter”
As investigações revelaram que Shiraishi assassinou nove pessoas: oito mulheres e um homem, com idades variando entre 15 e 26 anos. Todas as vítimas foram atraídas para sua residência, onde ele as matou, esquartejou e ocultou seus restos mortais.
O apelido “assassino do Twitter” surgiu do método que Shiraishi utilizava para encontrar e atrair suas vítimas. Ele buscava ativamente na rede social pessoas que postavam mensagens indicando tendências suicidas. De acordo com a imprensa local e suas próprias confissões, ele oferecia uma falsa “ajuda para morrer” ou expressava a intenção de morrer junto com elas, apenas para manipulá-las e atraí-las para sua casa.
Julgamento e Condenação à Pena de Morte
Takahiro Shiraishi foi condenado à pena de morte em novembro de 2020. Durante o julgamento, a defesa argumentou que Shiraishi deveria receber uma pena de prisão, e não ser executado, alegando que as vítimas haviam expressado pensamentos suicidas e, portanto, teriam consentido em morrer. No entanto, o juiz responsável rejeitou veementemente essa tese, classificando os crimes de Shiraishi como “extremamente astutos e cruéis” e sem qualquer consentimento real por parte das vítimas.
As autoridades, incluindo o ministro japonês da Justiça na época, Keisuke Suzuki, ressaltaram que os crimes incluíam não apenas homicídio e ocultação de cadáver, mas também roubo e estupro. Suzuki justificou a ordem de execução afirmando que Shiraishi agiu “para satisfazer seus próprios desejos sexuais e financeiros”, reiterando a gravidade inquestionável dos atos.
A execução de Takahiro Shiraishi reacende o debate sobre a pena de morte no Japão, um dos poucos países desenvolvidos que ainda a aplica. Organizações de direitos humanos frequentemente criticam a prática.
Buscando Ajuda: É Importante Saber Que Você Não Está Sozinho
Este caso trágico destaca a vulnerabilidade de indivíduos em sofrimento que buscam ajuda online. Se você ou alguém que você conhece está passando por dificuldades emocionais ou pensando em suicídio, é fundamental procurar apoio profissional e especializado.
No Brasil, o CVV (Centro de Valorização da Vida) oferece apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntariamente e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone (188), email e chat 24 horas todos os dias.
Os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), serviços de saúde mental do SUS, também oferecem atendimento e acompanhamento psicossocial.
Lembre-se: buscar ajuda é um sinal de força. Existem recursos e pessoas dispostas a ajudar.
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