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Walter Kannemann e Gabigol Vítimas de Fraude Bancária Milionária: Entenda a Operação Falso 9

Walter Kannemann e Gabigol Vítimas de Fraude Bancária Milionária: Entenda a Operação Falso 9

temp_image_1750883088.776279 Walter Kannemann e Gabigol Vítimas de Fraude Bancária Milionária: Entenda a Operação Falso 9

Walter Kannemann e Gabigol Vítimas de Fraude Bancária Milionária: Entenda a Operação Falso 9

Um grande escândalo financeiro no mundo do futebol brasileiro veio à tona com a deflagração da “Operação Falso 9”. A Polícia Civil desmantelou um esquema ousado que, por meses, desviou salários de jogadores famosos, utilizando identidades falsas. Entre as vítimas confirmadas pela imprensa, a partir de informações da polícia, estão o zagueiro Walter Kannemann, um dos pilares do Grêmio, e o atacante Gabigol, atualmente no Cruzeiro e ídolo da torcida do Flamengo.

A notícia gerou surpresa e preocupação no meio esportivo, revelando a vulnerabilidade até mesmo de atletas de ponta a golpes sofisticados.

Como Funcionava o Golpe Milionário?

Segundo as investigações da Polícia Civil, o grupo criminoso agia de maneira engenhosa. Eles obtinham dados de jogadores de futebol e criavam documentos falsos em nome desses atletas. Com as identidades forjadas em mãos, os criminosos abriam contas bancárias fraudulentas.

O passo seguinte era solicitar a portabilidade da folha de pagamento dos jogadores de suas contas legítimas para as contas controladas pelos golpistas. Assim que os valores eram creditados, o dinheiro era rapidamente pulverizado através de:

  • Transferências para outras contas em diferentes instituições.
  • Compra de produtos e serviços.
  • Saques em caixas eletrônicos.

Essa rápida movimentação tornava o rastreamento e a recuperação dos fundos desviados extremamente difíceis para as autoridades.

Kannemann e Gabigol Entre os Lesados

A fraude atingiu diversos atletas pelo país, mas os nomes de Walter Kannemann e Gabigol ganharam destaque. Para Kannemann, que recentemente se reapresentou para a pré-temporada do Grêmio, a notícia do desvio salarial mostra que a atenção dos criminosos não poupa nem mesmo ídolos em atividade no futebol brasileiro.

Gabigol, figura extremamente conhecida no cenário nacional, também teve seu salário desviado pelo esquema, evidenciando o alcance dos golpistas.

Operação Falso 9 Desmantela o Esquema

A complexa investigação teve início em janeiro, quando uma instituição bancária detectou operações de portabilidade de salário consideradas irregulares envolvendo contas de atletas. A partir daí, a Polícia Civil iniciou o trabalho que culminou na “Operação Falso 9”, deflagrada nesta semana.

Mais de 100 agentes policiais foram mobilizados em diversos estados (Rondônia, Paraná, com apoio de Amazonas e Mato Grosso) para cumprir 33 mandados, incluindo buscas, apreensões e prisões preventivas. Até o momento, 11 pessoas foram detidas, suspeitas de envolvimento direto no esquema.

Estima-se que a fraude tenha movimentado mais de R$ 1 milhão. As autoridades conseguiram recuperar cerca de R$ 135 mil do total desviado.

Banco Identifica Fraude e Ressarce Vítimas

A instituição bancária que detectou as primeiras irregularidades agiu rapidamente. Após identificar a vulnerabilidade explorada pelos criminosos, o banco a corrigiu imediatamente e, conforme comunicado da polícia, ressarciu integralmente as vítimas que tiveram seus salários desviados sem seu conhecimento.

Este ponto é crucial, pois garante que atletas como Walter Kannemann e Gabigol não tiveram prejuízos financeiros permanentes diretos decorrentes deste golpe específico.

Crimes e Penas

Os suspeitos detidos enfrentarão graves acusações, incluindo:

  • Fraude eletrônica
  • Falsa identidade
  • Uso de documentos falsos
  • Organização criminosa
  • Lavagem de dinheiro

As penas para esses crimes, somadas, podem ultrapassar os 30 anos de prisão, refletindo a seriedade e o impacto da ação criminosa.

A “Operação Falso 9” serve como um alerta sobre a importância da segurança digital e bancária, mesmo para figuras públicas, e reforça o trabalho das autoridades no combate a crimes cibernéticos e financeiros.

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