
Débora: Pichadora da Estátua da Justiça no STF Obtém Prisão Domiciliar

Débora: Pichadora da Estátua da Justiça no STF Obtém Prisão Domiciliar
Em uma decisão que gerou grande repercussão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a progressão para prisão domiciliar de Débora Rodrigues dos Santos, acusada de pichar a estátua da Justiça durante os eventos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.
O Contexto da Decisão
Débora, que estava em prisão preventiva, foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento nos atos antidemocráticos que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. A decisão de Moraes considerou o tempo já cumprido de pena por Débora, que se aproximava da progressão de regime caso o julgamento tivesse sido concluído.
Argumentos da Defesa e da PGR
A defesa de Débora solicitou ao STF sua libertação, enquanto a PGR, embora contrária à soltura, sugeriu a prisão domiciliar, levando em conta fatores como a presença de filhos menores de 12 anos e o encerramento das investigações da Polícia Federal.
O Depoimento de Débora e o Pedido de Perdão
Em seu depoimento à Justiça, Débora classificou seu ato como “ilegal” e expressou arrependimento, afirmando que “feriu” o Estado Democrático de Direito. Ela alegou ter sido induzida a escrever a frase “perdeu, mané” na estátua.
Crédito da Imagem: Reprodução/Twitter; divulgação
As Medidas Cautelares Impostas
Em substituição à prisão preventiva, o ministro Moraes determinou as seguintes medidas cautelares para Débora:
- Uso de tornozeleira eletrônica;
- Proibição de usar redes sociais;
- Proibição de comunicação com outros envolvidos nos crimes;
- Proibição de conceder entrevistas sem autorização do STF;
- Proibição de visitas, exceto de seus advogados.
Reação da Defesa
A defesa de Débora celebrou a decisão, classificando o tempo de prisão como “desproporcional” e expressando esperança de que a verdade e a justiça prevaleçam.
Implicações e Próximos Passos
A concessão da prisão domiciliar a Débora levanta questões importantes sobre o tratamento de réus envolvidos nos atos de 8 de janeiro e o equilíbrio entre punição e direitos individuais. O caso segue em análise no STF, e o desfecho final poderá ter impacto significativo em outros processos relacionados aos eventos.
Compartilhar: