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Reforma Administrativa: Deputado Pedro Paulo Lidera Proposta para Modernizar o Serviço Público

Reforma Administrativa: Deputado Pedro Paulo Lidera Proposta para Modernizar o Serviço Público

temp_image_1759540144.64082 Reforma Administrativa: Deputado Pedro Paulo Lidera Proposta para Modernizar o Serviço Público

Reforma Administrativa: Deputado Pedro Paulo Lidera Proposta para Modernizar o Serviço Público

Uma nova era para a gestão pública brasileira? O Deputado Pedro Paulo (PSD) está à frente da articulação de uma reforma administrativa ambiciosa, que promete revolucionar o serviço público e eliminar privilégios históricos. Entenda os detalhes e os impactos dessa proposta aguardada há mais de duas décadas.

O Caminho para a Modernização: Uma Proposta de Longa Data

A discussão sobre a necessidade de uma reforma administrativa no Brasil não é recente. Há mais de 22 anos, o Congresso Nacional tem debatido diversas propostas para tornar a máquina pública mais eficiente e alinhada às expectativas da sociedade. Agora, sob a coordenação do Deputado Pedro Paulo, do PSD, um novo fôlego é dado a essa pauta crucial. Ele está ativamente engajado na coleta de assinaturas para iniciar a tramitação de um pacote que promete ser um divisor de águas.

A iniciativa não é pequena: as mudanças propostas afetarão diretamente a vida de mais de 12 milhões de servidores em todas as esferas governamentais – federal, estadual, municipal, Distrito Federal – além de membros do Judiciário, Ministério Público e Tribunais de Contas. O objetivo central é claro: modernizar a gestão e corrigir distorções que há muito tempo geram debates acalorados no serviço público.

O Pacote de Propostas do Deputado Pedro Paulo: O Que Vem Por Aí?

O Deputado Pedro Paulo articula um vasto pacote de 70 propostas, com foco principal nos servidores que já estão na ativa. A peça central dessa transformação é a busca pela correção de desigualdades salariais e a padronização de remunerações. Para isso, o texto prevê:

  • Tabela Única de Remuneração: Criação de um sistema unificado para servidores de todas as esferas e poderes, a ser implementado em até dez anos, visando equiparar e harmonizar os vencimentos.
  • Progressão de Carreira Baseada em Mérito: As carreiras terão 20 níveis, com um período mínimo de um ano para cada promoção. Isso significa que um servidor levará pelo menos duas décadas para alcançar o topo, e a progressão será estritamente condicionada a avaliações periódicas de metas e desempenho.

Essas medidas visam não apenas a justiça salarial, mas também incentivar a meritocracia e a busca contínua por excelência no serviço público brasileiro.

Fim dos “Privilégios” no Serviço Público

Um dos pontos mais sensíveis e amplamente discutidos da reforma administrativa é o combate ao que o Deputado Pedro Paulo classifica como “privilégios”. A proposta mira em benefícios que, segundo ele, estão desalinhados com a realidade da iniciativa privada e da maioria dos trabalhadores brasileiros. Entre as principais mudanças, destacam-se:

  • Férias: O fim das férias de 60 ou 90 dias em algumas carreiras, padronizando o período para os 30 dias usuais.
  • Folgas e Licenças Compensatórias: Restrição à concessão de folgas ou licenças para compensar excesso de trabalho, buscando maior controle e transparência.
  • Penduricalhos e Teto Constitucional: Limitação rigorosa ao pagamento de verbas indenizatórias (os “penduricalhos”) que frequentemente extrapolam o teto constitucional, atualmente em R$ 46.366.
  • Aposentadoria Compulsória: O texto propõe o fim da aposentadoria compulsória para juízes e promotores, que, apesar de ser uma punição, permite ao servidor continuar recebendo mesmo após irregularidades. A ideia é acelerar o processo de demissão em casos de má conduta.

É uma reforma necessária, ampla, que não é só um arranhão. Ela mexe em algumas categorias que se sentem prejudicadas.” Afirma Pedro Paulo, destacando a importância de dialogar e tornar público o que a reforma realmente ataca. “Férias de 60 dias, 90 dias, o que está absolutamente desalinhado com aquilo que é o padrão na administração pública, na iniciativa privada, que são as férias de 30 dias.

Qualificação e Eficiência: O Futuro da Gestão Pública

Além de cortar “privilégios”, a reforma administrativa busca intensificar a qualificação e a eficiência do serviço público. Para isso, o pacote prevê medidas como:

  • Cargos Comissionados: Limitação do número de cargos de livre nomeação a 5% do total de cargos na União, estados, DF e municípios. Em cidades com até 10 mil habitantes, esse percentual pode chegar a 10%, buscando equilibrar a gestão.
  • Contratações Temporárias: Definição de um prazo máximo de cinco anos para funcionários temporários, que deverão ser contratados apenas para atender a necessidades excepcionais e pontuais.
  • Home Office: O texto também estabelece que o total de servidores em regime de teletrabalho não poderá ultrapassar 20% do quadro de cada repartição, buscando um equilíbrio entre flexibilidade e a presença física necessária.

A proposta, segundo Pedro Paulo, visa “modernizar a máquina pública, reduzir distorções e cortar despesas”, tornando o Estado mais ágil e focado na entrega de resultados. Para mais informações sobre o funcionamento da Câmara dos Deputados e o processo legislativo, visite o site oficial da Câmara.

Apoio Político e Perspectivas para 2025

A tramitação da reforma conta com o apoio de figuras importantes, como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos). Em declaração, Motta enfatizou que a mudança é um “anseio muito forte da sociedade brasileira”, visando um Estado mais eficiente e capaz de entregar serviços públicos de melhor qualidade, especialmente nas áreas essenciais como saúde, educação e segurança pública.

Atualmente, o Deputado Pedro Paulo está empenhado na coleta de assinaturas necessárias para que o texto comece a ser discutido oficialmente. Ele demonstra otimismo, afirmando que o pacote pode ser votado ainda em 2025 na Câmara dos Deputados. Após a aprovação na Câmara, a proposta seguirá para o Senado Federal, onde enfrentará novas etapas de debate e votação.

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