
Rodrigo Pacheco Sob Fogo: Senador Reage a Críticas e se Posiciona Contra Anistia

Rodrigo Pacheco no centro de nova polêmica política
O cenário político brasileiro voltou a esquentar, e desta vez o protagonista é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Após um evento ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Pacheco se tornou o principal alvo de uma nova onda de ataques vindos de aliados e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em resposta direta, o senador não mediu palavras para rebater as críticas. “Convivo com este tom agressivo da extrema direita desde antes de ser presidente do Senado”, afirmou Pacheco em nota oficial. “Nunca abaixei a cabeça para esse grupo, que só faz gritar e agredir. Não propõe nada de relevante e útil”, completou, marcando uma posição firme diante da pressão.
O Estopim: Discurso Contra Anistia ao Lado de Lula
A controvérsia teve início durante uma agenda oficial no Vale do Jequitinhonha (MG), na última quinta-feira (24). Na ocasião, Rodrigo Pacheco criticou duramente a defesa de uma “anistia ampla, geral e irrestrita” para os envolvidos nos ataques de 8 de Janeiro, um tema sensível e defendido por parte da oposição.
“Os mesmos que negam a democracia, hoje pretendem, repito, uma ‘anistia ampla, geral e irrestrita’, que haverá de ser resistida por cada um de nós, homens públicos responsáveis”, declarou o senador durante o evento.
A Reação Bolsonarista
A fala de Pacheco caiu como uma bomba entre os parlamentares da ala bolsonarista. As redes sociais foram o palco para as críticas mais contundentes:
- A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) foi direta em sua postagem no X (antigo Twitter), afirmando que o senador “Rasgou a fantasia. Discurso aloprado”.
- Já o deputado Giovani Cherini (PL-RS) acusou Pacheco de estar “bajulando Lula” e ironizou: “É tanto teatro, tanta narrativa repetida, que fica difícil saber se estamos assistindo ao Jornal Nacional, ou a um ensaio geral da campanha de 2026”.
Pacheco Defende Posição e Reafirma Compromisso com a Democracia
Diante da repercussão negativa, a assessoria de Rodrigo Pacheco divulgou uma nota de esclarecimento. No comunicado, ele reforça que sua fala foi, acima de tudo, “uma defesa da democracia” e um claro “repúdio à tentativa de golpe”.
O presidente do Senado concluiu, afirmando que sua postura não deveria ser vista como partidária, mas como um dever cívico. “Entendo que essa postura deveria ser obrigação de todos, esquerda, centro e direita”, finalizou, tentando colocar um ponto final na polêmica e reafirmar seu papel institucional.
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