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Ronaldo Caiado no Roda Viva: Pré-candidato em 2026 e a Polêmica Proposta de Anistia para o 8 de Janeiro

Ronaldo Caiado no Roda Viva: Pré-candidato em 2026 e a Polêmica Proposta de Anistia para o 8 de Janeiro

temp_image_1749522845.173937 Ronaldo Caiado no Roda Viva: Pré-candidato em 2026 e a Polêmica Proposta de Anistia para o 8 de Janeiro

Ronaldo Caiado no Roda Viva: Pré-candidato em 2026 e a Polêmica Proposta de Anistia para o 8 de Janeiro

O cenário político brasileiro para 2026 começa a ganhar contornos, e um dos nomes em destaque é o do governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Em sua participação no renomado programa Roda Viva, da TV Cultura, Caiado não apenas confirmou sua intenção de disputar a presidência da República, mas também trouxe à tona uma proposta controversa que promete agitar o debate nacional: a anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

Pré-candidatura a 2026: Um Passo Anunciado

A presença de Ronaldo Caiado no Roda Viva já era esperada com grande interesse, dado seu posicionamento no espectro político e sua crescente visibilidade nacional. Durante a sabatina, o governador de Goiás foi direto ao confirmar suas aspirações para as eleições presidenciais de 2026, antecipando as discussões que dominarão o próximo ano.

A Polêmica da Anistia para os Atos de 8 de Janeiro

Um dos momentos mais quentes da entrevista, conduzida por Vera Magalhães, foi a discussão sobre os eventos de 8 de janeiro e a polêmica proposta de anistia defendida por Caiado para os envolvidos. A apresentadora questionou o governador sobre a justificativa para tal medida.

Ronaldo Caiado baseou sua defesa naquilo que ele considera a “incompetência” do presidente atual. “Se eu estivesse na Presidência da República, você acha que baderneiros quebrariam o Congresso Nacional? É omissão do presidente”, declarou o governador. Ele argumentou que, embora os eventos devessem ter sido tratados legalmente no momento oportuno, é preciso “virar a página” e não deixar o assunto dominar o debate público por tanto tempo.

O governador foi enfático ao reafirmar seu compromisso: declarou que, caso eleito, “o primeiro ato” como presidente da República seria a assinatura da anistia para todos os envolvidos nos atos de janeiro. “Chega desse assunto. Acabou esse assunto”, pontuou, indicando o desejo de encerrar o tema de vez.

Caiado também fez questão de ressaltar que a decisão de conceder anistia é uma prerrogativa do presidente e, em sua visão, não configura um ato inconstitucional. Essa posição coloca o governador em rota de colisão com setores que defendem a punição exemplar dos envolvidos, gerando intenso debate no cenário político e jurídico.

O Painel de Entrevistadores

A sabatina contou com um painel diversificado de jornalistas especializados em política, garantindo profundidade e diferentes perspectivas nas perguntas: Bianca Gomes (Estadão), Débora Freitas (Rádio CBN), Eduardo Scolese (Folha de S.Paulo), Iuri Pitta (CNN Brasil) e Thais Bilenky (UOL). A apresentação ficou a cargo de Vera Magalhães.

A entrevista de Ronaldo Caiado no Roda Viva não apenas solidifica seu nome como um forte pré-candidato para 2026, mas também lança uma proposta audaciosa e divisiva sobre os atos de 8 de janeiro, colocando a anistia no centro das discussões políticas futuras.

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