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Teleprompter de Trump Falha na ONU: O Improviso que Redefiniu um Discurso Político

Teleprompter de Trump Falha na ONU: O Improviso que Redefiniu um Discurso Político

temp_image_1758642177.938106 Teleprompter de Trump Falha na ONU: O Improviso que Redefiniu um Discurso Político

Teleprompter de Trump Falha na ONU: O Improviso que Redefiniu um Discurso Político

Em um dos palcos mais importantes do mundo, a Assembleia Geral das Nações Unidas, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estava pronto para proferir um discurso contundente sobre os “fracassos do globalismo”. Contudo, antes mesmo de abordar as complexidades da política externa, ele teve que enfrentar um desafio técnico inesperado: a falha de seu teleprompter. Este incidente, que poderia ter sido um revés, transformou-se em um momento singular, revelando a capacidade de improviso e a peculiaridade da oratória de Trump.

O Imprevisto na Assembleia Geral da ONU

A expectativa era alta para o discurso, que havia sido classificado pela então secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, como um “importante pronunciamento de política externa”. Trump planejava falar sobre o “retorno da força americana” e entregar uma “conversa franca” e “dura” sobre os “fracassos do globalismo”. No entanto, os planos tecnológicos pareciam ter outros propósitos.

Ao iniciar sua fala, o presidente foi pego de surpresa. “Não me importo de fazer o discurso sem um teleprompter porque o teleprompter não está funcionando”, disse Trump, arrancando risadas da plateia. Em tom de brincadeira, mas com sua marca registrada de franqueza, ele acrescentou: “Só posso dizer que quem estiver operando este teleprompter está em grandes apuros.”

A Reação de Trump e o Poder do Improviso

A falha técnica, ao invés de desestabilizá-lo, pareceu energizar Trump. Ele prosseguiu com seu discurso, adaptando-se à situação e mostrando uma flexibilidade inesperada. Esse momento ressalta a importância da preparação e da agilidade mental em situações de comunicação de alto nível. Um orador experiente consegue contornar imprevistos, transformando potenciais desastres em oportunidades de conexão com a audiência.

Cerca de dez minutos após o início do discurso, o teleprompter finalmente começou a funcionar. Contudo, Trump, já ambientado com o novo formato, brincou novamente com a situação. “A propósito, está funcionando agora. Acabou de ligar. Obrigado”, disse ele. Em seguida, sugeriu preferir continuar lendo à moda antiga, a partir de papéis em uma pasta sobre o púlpito. “Acho que devo fazer do outro jeito, é mais fácil.”

Autenticidade vs. Tecnologia na Comunicação Política

O episódio levanta um questionamento fascinante sobre a autenticidade na comunicação política. Enquanto o teleprompter é uma ferramenta essencial para garantir a fluidez e a precisão de discursos importantes, sua ausência forçou um tipo diferente de entrega.

Trump expressou sua satisfação com a situação, afirmando que a falha poderia até ajudar o discurso. “Sinto-me muito feliz por estar aqui com vocês, no entanto”, disse ele. “Dessa forma, você fala mais do coração.” Essa declaração, por si só, é um comentário potente sobre a percepção pública da oratória. A ideia de “falar do coração” muitas vezes ressoa mais fortemente do que a perfeição robótica de um texto lido.

Impacto e Lições Aprendidas

O incidente do teleprompter de Donald Trump na Assembleia Geral da ONU serve como um lembrete vívido de que, mesmo na era da tecnologia avançada, o elemento humano e a capacidade de adaptação são cruciais. Para líderes mundiais e oradores em geral, a habilidade de se desvencilhar de um roteiro quando necessário e de manter a compostura diante do inesperado é uma virtude inestimável.

No fim, o discurso pode não ter sido exatamente como planejado em termos de execução técnica, mas certamente se tornou memorável pela espontaneidade e pela forma como o ex-presidente navegou por um momento potencialmente embaraçoso, transformando-o em parte da sua narrativa de comunicação.

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